sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dois minutos em uma hora (Trilhas de bike).

É cedo. Procuro levantar sem pensar em absolutamente nada para fazer a execução perfeita. Para isto, tomo um banho bem quente, limpo todos os detalhes do corpo como se estivesse removendo toda a impureza da humanidade.


Tomo um bom café da manhã, regado a leite com chocolate, pães variados, manteiga, geléia e frios. Tem que ser assim pois toda esta alimentação será consumida em pouco mais de cento e vinte segundos.

Separo a roupa e os acessórios de proteção, levando-os para o carro. Novamente, volto até a residência e pego a minha parceira de todas as manhãs de sábado e domingo. Como em um ritual, coloco tudo dentro do carro com o maior cuidado e saio em direção a serra da Cantareira (trilha do Urubu), ponto turístico de São Paulo.

Chegando ao local, retiro todos os acessórios e começo a me vestir para completar os preparativos da enorme viagem de uma hora. Sim, serão cento e vinte segundos como se fosse uma hora.

Olho para minha magérrima – ela está perfeita como sempre. Salto preto, pés sujos e toda empoeirada. O barro ainda toma conta do seu corpo por causa do passeio anterior, mas ela me entende afinal, também ama a natureza.

Preparo-me. Em frente ao enorme desfiladeiro existe apenas uma entrada. Ela começa com uma curva para a direita caindo direto no jardim de pedras. Fantástico – posso sentir a minha parceira tremendo o corpo inteiro e eu a seguro firmemente para não perdermos o controle.

Logo avisto a primeira queda. E que queda. Um barranco todo inclinado em mais ou menos 60 graus de curvatura. Antes de chegar a queda, sempre vejo o santinho colocado na pedra principal por algum viajante como eu. Ele me protege em todas as curvas da montanha.

A primeira queda chega. Sem pensar, sou jogado pela minha parceira em um ato de coragem – para perder o medo. Não minto que o frio sobe na barriga, pois neste momento, ambos descolamos os pés do chão. Fantástico. É uma queda de um segundo e meio, mas logo estamos em solo firme com uma curva chicane a menos de cinco metros.

Entramos na curva com enorme sucesso. Ao lado, um barranco de mais de cinco metros de altura e logo a primeira curva para a esquerda direcionada a ele. Eu estou com medo, mas a adrenalina é tanta que não o sinto – somente as pernas amolecem. Já se passaram quarenta e cinco segundos de trilha. Diante do barranco, toda a mais bela paisagem do vale a minha frente. Em meio a estes segundos eu consigo paralisar por mais de trinta minutos na mente.

Caio no barranco de frente, com as pernas fechadas e apertando todo o corpo de minha parceira. A queda é muito bruta e seqüencial. Diante da queda, mais um jardim de pedras (inexplicável a beleza de pedras formando um jardim).

Por fim, a última curva em direção ao primeiro salto. Um salto assustador feito de morrinhos de terra. Pulamos e caímos no meio da mata que é o fim da trilha.

Nestes minutos eu consigo congelar todos os pensamentos e me livrar dos problemas da vida. É um anestésico natural que faz parte de minha vida.

Espero a adrenalina baixar aguardando o carro do resgate. Estou pronto para mais uma queda com minha parceira.

Vivas as trilhas. Viva o sentimento. Viva a humanidade..

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A Excelência da Vida (memórias de um viajante sem rumo)

Há um certo tempo eu havia esquecido os verdadeiros valores, sentimentos, desejos e sentidos da vida. Poderia atribuir todo este esquecimento ou indiferença à essência da vida a diversos fatores que ocorreram nos últimos dois anos de vida, mas como sempre, prefiro manter a minha antiga linha de que somos totalmente responsáveis pelo que passamos a crer ou não crer.



Há tempos atrás eu procurava não considerar nada de minha vida, pois tudo sempre esteve na forma a qual eu pensei. Felicidade, companheirismo, partilha, ajuda, etc... que deixaria qualquer pessoa feliz. Claro, a saúde estava em alta e o brilho nos meus olhos excitava a qualquer pessoa que olhasse diretamente para mim.

O tempo passou e em resumo, me tornei uma pessoa fria e sem sentimentos – preocupada somente com objetivos pessoais e nada originais. Como não atribuirei a responsabilidade disso a ninguém, só posso dizer que eu mesmo fui responsável por todas as derrotas e sentimentos frios aos quais eu vivi.

Recentemente ouvi de uma pessoa a quem estimo muito que a essência da vida nunca é perdida, só fica retraída dentro de você como se a luz estivesse apagando, mas que nunca apaga. Basta buscá-la novamente e a verá brilhar como nunca. A princípio fiquei assustado e concordei, porém, não tinha a real certeza de que isto era realmente verdade.

Se existe algo na vida que me deixa feliz é saber que Deus realmente toca no coração de quem pergunta (não basta crer). Ele tocou o meu e mais uma vez e a velha frase em corintios (Deus fez as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias) mexeu comigo. Estou em meio a uma loucura sem razão, mas que para mim faz todo o sentido. Estou resgatando a essência da vida

Coisas boas estão acontecendo, notícias maravilhosas estão transbordando e me sinto mais feliz ultimamente. Parece que estou voltando a ser quem eu era, porém, muito mais experiente. A felicidade está irradiando em meus olhos, meu corpo está sentindo toda a energia do mundo e agora falta pouco, pouquíssimo para eu resgatar a minha antiga excelência da vida.

As vezes é necessário perder um para ganhar dez. Não que isto seja uma conta correta, mas neste momento, está sendo a melhor de todas.

Viva a vida, os verdadeiros amigos, a paz, o sentimento, a essência. Viva o mundo. Partilho isto com as pessoas que melhor tem me auxiliado nesta nova fase, em especial a um coração”Zinho” meigo, sentimental e forte.

É isto aí pessoal.

Até mais vê.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Contracultura - O lado "protestante" do ser humano

Clipping Wikipédia:

Contracultura é um movimento que tem seu auge na década de 1960, quando teve lugar um estilo de mobilização e contestação social e utilizando novos meios de comunicação em massa. Jovens inovando estilos, voltando-se mais para o anti-social aos olhos das famílias mais conservadoras, com um espírito mais libertário, resumido como uma cultura underground, cultura alternativa ou cultura marginal, focada principalmente nas transformações da consciência, dos valores e do comportamento, na busca de outros espaços e novos canais de expressão para o indivíduo e pequenas realidades do cotidiano, embora o movimento Hippie, que representa esse auge, almejasse a transformação da sociedade como um todo, através da tomada de consciência, da mudança de atitude e do protesto político.


O Festival de Woodstock foi um marco da Contracultura.

A contracultura pode ser definida como um ideário altercador que questiona valores centrais vigentes e instituídos na cultura ocidental. Justamente por causa disso, são pessoas que costumam se excluir socialmente e algumas que se negam a se adaptarem às visões aceitas pelo mundo. Com o vultoso crescimento dos meios de comunicação, a difusão de normas, valores, gostos e padrões de comportamento se libertavam das amarras tradicionais e locais – como a religiosa e a familiar -, ganhando uma dimensão mais universal e aproximando a juventude de todo o globo, de uma maior integração cultural e humana. Destarte, a contracultura desenvolveu-se na América Latina, Europa e principalmente nos EUA onde as pessoas buscavam valores novos.

Na década de 1950, surgiu nos Estados Unidos um dos primeiros movimentos da contracultura: a Beat Generation (Geração Beat). Os Beatniks eram jovens intelectuais, principaalmente artistas e escritores, que contestavam o consumismo e o otimismo do pós-guerra americano, o anticomunismo generalizado e a falta de pensamento crítico.

Na verdade, como ideário, muitos consideram o Existencialismode Sartre como o marco inicial da contracultura, já na década de 1940, com seu engajamento político, defesa da liberdade, seu pessimismo pós-guerra, etc, portanto, um movimento filosófico mais restrito, anterior ao movimento basicamente artístico e comportamental da Beat Generetion que resultaria em um movimento de massa, o movimento Hippie.

Na década de 1960, dessa forma, o mundo conheceu o principal e mais influente movimento de contra cultura ja existente, o movimento Hippie. Os hippies se opunham radicalmente aos valores culturais considerados importantes na sociedade: o trabalho, o patriotismo e nacionalismo, a ascensão social e até mesmo a "estética padrão".

O principal marco histórico da cultura "hippie" foi o "Woodstock," um grande festival ocorrido no estado de Nova Iorque em 1969, que contou com a participação de artistas de diversos estilos musicais, como o folk, o "rock'n'roll" e o blues, todos esses de alguma forma ligados às críticas e à contestação do movimento.

"De um lado, o termo contracultura pode se referir ao conjunto de movimentos de rebelião da juventude [...] que marcaram os anos 60: o movimento hippie, a música rock, uma certa movimentação nas universidades, viagens de mochila, drogas e assim por diante. [...] Trata-se, então, de um fenômeno datado e situado historicamente e que, embora muito próximo de nós, já faz parte do passado”. [...] “De outro lado, o mesmo termo pode também se referir a alguma coisa mais geral, mais abstrata, um certo espírito, um certo modo de contestação, de enfrentamento diante da ordem vigente, de caráter profundamente radical e bastante estranho às forças mais tradicionais de oposição a esta mesma ordem dominante. Um tipo de crítica anárquica – esta parece ser a palavra-chave – que, de certa maneira, ‘rompe com as regras do jogo’ em termos de modo de se fazer oposição a uma determinada situação. [...] Uma contracultura, entendida assim, reaparece de tempos em tempos, em diferentes épocas e situações, e costuma ter um papel fortemente revigorador da crítica social." (Pereira, 1992, p. 20).

A partir de todos esses fatos era difícil ignorar-se a contracultura como forma de contestação radical, pois rompia com praticamente todos os hábitos consagrados de pensamentos e comportamentos da cultura dominante, surgindo inicialmente na imprensa foi ganhando espaço no sentido de lançar rótulos ou modismos.

É vital a importância dos meios de comunicação de massa para configurar a contracultura: "pela primeira vez, os sentimentos de rebeldia, insatisfação e busca que caracterizam o processo de transição para a maturidade encontram ressonância nos meios de comunicação" (Carvalho, 2002, p. 7).

O que marcava a nova onda de protestos desta cultura que começava a tomar conta, principalmente, da sociedade americana era o seu caráter de não-violência, por tudo que conseguiu expressar, por todo o envolvimento social que conseguiu provocar, é um fenômeno verdadeiramente cultural. Constituindo-se num dos principais veículos da nova cultura que explodia em pleno coração das sociedades industriais avançadas.

O discurso crítico que o movimento estudantil internacional elaborou ao longo dos anos 60 visava não apenas as contradições da sociedade capitalista, mas também aquelas de uma sociedade industrial capitalista, tecnocrática, nas suas manifestações mais simples e corriqueiras. Neste período a contracultura teve seu lugar de importância, não apenas pelo poder de mobilização, mas principalmente, pela natureza de idéias que colocou em circulação, pelo modo como as veiculou e pelo espaço de intervenção crítica que abriu.

Por contracultura, segundo Pereira, pode-se entender duas representações até certo ponto diferentes, ainda que muito ligadas entre si: Finalmente, esta ruptura ideológica do establishment, a que se se convencionou chamar de contracultura, modificou inexoravelmente o modo de vida ocidental, seja na esfera social, com a gênese do Movimento pelos Direitos Civis; no âmbito musical, com o surgimento de gêneros musicais e organização de festivais; e na área política, como os infindos protestos desencadeados pela beligerância ianque. Pode-se citar ainda o movimento estudantil Maio de 68, ocorrido na França, além da Primavera de Praga, sucedida na Tchecoslováquia no mesmo ano. Pereira (1992) assevera que é difícil negar que a contracultura seja a última – pelo menos até agora - grande utopia radical de transformação social que se originou no Ocidente.

Pode-se ainda considerar muitos movimentos de massa ligados à idéia de rebelião como desenvolvimentos posteriores da contracultura, como, por exemplo, o movimento Punk. Este é visto, pelos próprios punks, como o fim do movimento Hippie. Coicidentemente ou não, a época áurea do Punk, meados dos 70's e a morte de John Lennon (1980), a qual popularizou a frase "O sonho acabou", são muito próximas. No entanto, o maior diferencial entre os Punks e Hippies, além do visual, é a crença na não-violência gandhiana, propagada pelos hippies e negada pelos punks (o trecho desse artigo é errôneo, pois, os punks não apóiam a violência e sim a agressividade social e visual mesmo assim sendo pacifistas). Além disso, os punks possuíam, no geral, uma maior consciência do sentido político de suas atitudes contestatórias.

Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Contracultura

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O melhor do Trash Metal se foi.

Opa galera, tudo bem com vocês?

Seguinte: Hoje resolvi falar um pouco sobre a origem de uma das bandas que eu mais amo - o Pantera.

Tudo bem, nome estranho para uma banda, né?A princípio sim, mas tudo tem uma explicação que vem lá de 1980. Sim sim, a banda é bem antiga.

O Pantera foi formado em 1981 no Texas (origem esta que sempre carregaram aos palcos, vestidos de cowboys e usando a sigla CFH - Cowboys from Hell) alcançando o sucesso na metade da década de 80. Com músicas mais voltadas para o Glam Rock e Power-groove, a banda lançou três discos praticamente desconhecidos:

Metal Magic, de 1983, Projects In The Jungle, de 1984 e I Am The Night, de 1985.

Até então o Pantera não contava com Phil Anselmo nos vocais, fazendo com que a banda tivesse uma característica menos agressiva. Em 1988, Phil Anselmo (Down e Superjoint Ritual) integra a banda trazendo um estilo mais pesado, porém, ainda na linha do básico power-groove. Em 1988, lançaram o album Power Metal.

As mudanças não acabaram aí: A banda resolveu seguir novos horizontes (na verdade, fazer o que mais curtiam) - tocar o tão sonhado Trash Metal (estilo musical variante do Heavy Metal que fez muito sucesso nos anos 90).

Veio então o verdadeiro Debut que é chamado de Cowboys From Hell, lançado em 1990. Com este album, Dimebag Darrel (Guitarrista), Vinnie Paul (Baterista), Phil Anselmo (Vocais) e Rex Brown (Baixo) entraram de vez no caminho do sucesso do Trash Metal. Músicas como a faixa título do Album, Cemetery Gates e Domination cairam no gosto do público banger (head bangers ou batedores de cabeça).



O Trash grooveado do Pantera estava chegando para inovar o mercado musical e disputar diretamente com bandas de peso como Metallica, Slayer, Anthrax e Megadeth (sucessos do Speed/Trash Metal da época).

Em 1992 o Pantera aparece com o mais novo album intitulado de Vulgar Display Of Power (album censurado em diversos países da Europa por conter conteúdo explícito). Sim, o Pantera chegava com força, vocais mais guturais e gritados (deixando de lado os falsetes do Heavy Metal) e com letras extremamente violentas (críticas políticas, sociais e econômicas). Este pode ser considerado o maior sucesso da carreira do Pantera.



Múscas como Mouth for war, This Love, Walk e Fucking Hostile estouravam nas casas noturnas, MTV e rádios FM de todo o mundo (sim, o trash metal era o estilo mais ouvido da época).

O próximo album foi lançado em 1994 é  entitulado de Far Beyond Driven, que estreiou no topo das paradas americana e australiana, sendo o primeiro disco de Heavy Metal a conseguir este feito, ou seja, estava no gosto do povo. Sim, o Pantera vinha com porradas como "Strenght Beyond Strenght" e "Becoming", além do enorme sucesso "Five Minutes Alone" que não parava de ser veículado na MTV internacional.



O album The Great Southern Trendkill foi lançado em 1996, agora com um estilo totalmente revolucionário e cada vez mais pauleira (termo pejorativo para o heavy metal, mas que eu não ligo). O album não caiu no gosto geral (GRAÇAS A DEUS, pois é um excelente album) devido o Metal Extremo que o Pantera vinha executando (com pegadas e riffs muitas vezes até grindcode). Destaque para a faixa título e para a música "Drag the Waters".



O último trabalho da banda tem o título de Reinventing The Steel, lançado em 2000. Album extremamente pesado, porém, executado sem vontade. O Pantera dava seus primeiros sinais de fadiga entre amigos - a relação já não era boa entre Phil Anselmo e os irmãos Vinnie e Dime. O album carregou apenas uma faixa de sucesso (o heavy metal encontrava-se em baixa na cena mundial) conhecida por Revolution is My Name. Por opinião própria, eu prefiro a música Hellbound (letra agressiva, bem ao estilo de 1992/1994).



O fim da banda veio com o abandono por parte de Phil Anselmo. Resumindo, a banda acabou, Phil criou o Down e o SuperJoint Ritual, enquanto os irmãos Abbot criaram o Damage Plain.

PORRA FLÁVIO, então é este o motivo do título deste post? Não - o pior está por vir. Até então perdemos uma excelente banda e referência musical dos anos 90.

Já no Damageplain, no dia 8 de dezembro de 2004 os irmãos Abbot (Vinnie e Dime) estavam em turnê para apresentação do novo trabalho da banda quando um fanático pelo Pantera chamado Natan Gale assassinou Dimebag Darrell a tiros na casa de espetáculos Alrosa Villa. Um membro da platéia, uma empregada do local e um segurança da banda também foram assassinados antes que Gale fosse morto a tiros pelo policial James Niggemeyer. A morte de Dime foi confirmada no dia 9 de dezembro de 2004 pela imprensa internacional.

Após a morte de Dime, o retorno do Pantera é considerado praticamente impossível, mesmo após declarações de Phil dizendo que desejaria retornar ao grupo.

O sonho se foi aqui. Dime se tornou referência para todos os guitarristas do mundo (de bandas famosas como Metallica, Sepultura, entre outras). Além da excelente pegada, era uma pessoa de muito carisma.

No dia da morte de Dimebag Darrel, esta pessoa que escreve este pequeno registro chorou como uma criança que havia perdido um brinquedo. Eu havia perdido uma referência.

O rock estava de luto.

Coloco aqui dois vídeos para vocês curtirem. Um da banda em ação e outro do mestre Dimebag Darrel (homenagem).






Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pantera_(banda)
É isso aí pessoal - espero que tenham gostado da banda.

Até mais.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Urban Assault/Freeride – Paixão, carinho e dor

Fala pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim.

Resolvi falar hoje sobre o ciclismo extremo, em especial o Urban Assault (UA) e o Freeride (FR), esportes que eu pratiquei. Para quem não conhece nenhum dos estilos, o UA segue uma linha variante do FR, porém na cidade.

O UA consiste em um esporte onde o praticante aproveita obstáculos, escadarias, quedas, gaps e tudo mais que vier pela frente. Com uma certa pitada de Street (definição para bikers que praticam manobras na rua), o UA é um dos esportes que mais crescem no Brasil.

O grande problema ainda está no alto valor dos equipamentos, acessórios e locais para a prática do esporte. Uma boa bike tem um preço mínimo de R$ 2.500,00, podendo chegar até 16.000,00 (utilizam-se bikes sem suspensão, com suspensão dianteira ou suspensão dual, conhecidas como full).

Abaixo, um vídeo exemplificando a prática do UA (na verdade, mais para street):



O FR é um esporte mais extreme (agressivo) em trilhas de média/alta dificuldade, geralmente todas em descidas. Não necessáriamente se pratica o FR em trilhas, podendo o praticante usar somente uma parte de uma montanha, morro ou até mesmo um nort shore (trilha de madeira fina).

O esporte também é caro e utiliza basicamente as mesmas bikes utilizadas no UA, porém, mais incrementadas e adaptadas para trilhas.

Vídeo de amostra do esporte:



Existem enormes variantes desses esportes como o sloop style, downhill (são corridas com tomada de tempo em trilhas ou até mesmo, escadarias urbanas), o dirt jump (saltos em rampas de terra), etc.

Há muito tempo eu tenho um certo receio de tocar neste assunto pois foi por causa desta enorme paixão que hoje eu não posso mais praticar esportes extremos (coisa que eu amo de paixão). Para quem não sabe, há quatro anos atrás eu sofri um acidente onde fraturei o coccix em quatro partes, nunca mais ficando como deveria estar (idiota eu, né?).

Em breve eu editarei este post e colocarei algumas fotos minhas em ação.

Algumas referências para vocês curtirem o esporte:
http://www.urbanriders.com.br/ (site de um grande amigo).
http://www.pinkbike.com/ (site de fotos de pilotos em ação).

É isso aí galera.

Abraços a todos.

Mudança Comportamental.

E aí pessoal, tudo bem com vocês? Espero que sim.

Sabe, sempre tentei falar sobre este assunto mas nunca tive um espaço para isto. Agora tenho (Eba).

Eu vim de um tempo que ter um amigo era “ter um amigo” - sem fins lucrativos, sem esperar nada e sem ser cobrado por algo. Pessoas que se uniam para conversar, estudar, trabalhar ou até mesmo jogar papo fora. A união era quase fraterna, familiar e muito grudada.

Porém, hoje em dia estou achando tudo isso meio complicado. Causa de que? A maldita mudança comportamental.

Não vejo sentido a mudança comportamental repentina – aquela que a pessoa simplesmente muda de alho para bugalho sem mais e sem menos. Tá certo, todos nós temos nossos momentos de raiva, angústia, solidão, etc... mas as outras pessoas não tem nada com os meus problemas.

Afinal – todos temos problemas e os seus são seus e os meus são meus (sem guardar as devidas proporções).

Certas mudanças repentinas de comportamento conseguem acabar com o dia de muitas pessoas (e com o da própria pessoa), deixando aquele clima carregado, sombrio, chato. Poxa, as vezes não conseguimos esconder a nossa fúria ou revolta, mas o que você que está lendo tem com isto?NADA.

No começo eu costumava a me preocupar com as pessoas que sofriam dessa “doença”, mas hoje, prefiro nem dar mais bola – na verdade eu ignoro mesmo. CADA UM COM SEUS PROBLEMAS e CADA PROBLEMA COM SEU DONO.

Ganhou na mega-sena?É da socialite?Tá navegando em problemas?Tanto faz, as pessoas ao redor não merecem passar por nada que não fizeram. É por isto que hoje eu tento ser feliz ao meu modo.

Se algo lhe aflige, aborrece, deixa triste, procure um AMIGO. Talvez a sua vida melhore.

Mas procure o AMIGO que eu defino como:

Sem interesses, sem cobranças e sem esperas – para um simples e amigável papo.

É isso aí galera, espero ter passado para vocês um pouco do que eu acho sobre a doença acima.

Abraços.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Changes (Black Sabbath)

Fala pessoal, tudo bem com vocês?

Seguinte: Hoje escolhi uma letra de música maravilhosa, que consegue transpor o sentimento de várias pessoas - A música é Changes, do Black Sabbath.

A tradução está logo abaixo.

Segue:

I feel unhappy, I feel so sad
I've lost the best friend, that I ever had
She was my woman, I love her so
But it's too late now, I've let her go

I'm going through changes
I'm going through changes

We shared the years, we shared each day
In love together, we found a way
But soon the world, had its evil way
My heart was blinded, love went astray

I'm going through changes
I'm going through changes

It took so long, to realize
And I can still hear her last goodbyes
Now all my days, are filled with tears
Wish I could go back, and change these years

I'm going through changes
I'm going through changes

Tradução:
Sinto-me infeliz, e tão triste,
Perdi a pessoa mais amiga que já tive,
Era a minha mulher; Eu a amava tanto,
Agora é tarde demais, tive de deixa-la ir

Estou fazendo mudanças
Estou fazendo mudanças

Através dos anos dividimos cada dia,
Juntos e apaixonados encontramos um caminho,
Mas logo o mundo nos mostrou sua face maldosa,
Meu coração ficou cego, meu amor se desviou

Estou fazendo mudanças
Estou fazendo mudanças

Levou tanto tempo para acontecer,
Ainda posso ouvir suas despedidas,
Agora, todos os meus dias se enchem de lágrimas
Desejaria poder voltar e mudar todos aqueles anos

Estou fazendo mudanças
Estou fazendo mudanças

segunda-feira, 19 de julho de 2010

SWU - Começa com você (Starts with you)

Olá galera, tudo bem com vocês?

Vamos falar de música?Sim, sempre é bom falar sobre uma das invenções mais antigas do homem, pois além de permitir o relaxamento espiritual e pessoal, também faz a união e permite a opinião de fatos.

Nos dias 9, 10 e 11 de outubro, acontecerá no espaço Arena Maeda (Itú) um dos maiores eventos de rock n' roll que o Brasil já teve. Trata-se do SWU Music and Arts, evento que reunirá grandes nomes como Linkin Park, Dave Matthews Band e Incubus.

Algumas bandas:







O organizador do projeto, Eduardo Fischer, não descarta a vinda de outros nomes de peso como Cavalera Conspiracy, Green Day, Rage Against the Machine, entre outros - porém, as negociações ainda não estão fechadas.

São eles:




A idéia do evento SWU é propagar o mesmo efeito (em menores proporções) que o Woodstock Festiva, acontecido em 1969.

A diversão é garantida pelos dois ambientes e três palcos para apresentação das bandas, onde um deles será voltado apenas para música eletrônica (bom seria o Ministry, né?).

O projeto recebe ajuda de diversos artistas como Marcos Mion, Astrid Fontenelle, Reinaldo Gianecchini e Nando Reis. Como embaixador, o escolhido foi Serginho Groisman.

Para quem não sabe, o espaço Maeda é um complexo enorme para lazer, diversão, pesca esportiva e hospedaria completa. Com chalés bem estruturados, a idéia de um passeio no fim de semana não pode ficar de fora (estou pensando seriamente nisto).

domingo, 18 de julho de 2010

Humor nacional

Pessoal, como estão?Espero que tudo bem com todos.

Estou com vontade de falar sobre o humor nacional, que particularmente, já foi o melhor do mundo em meados de 1988 até 1996. Só isso? Calma gente, estou falando da época que EU viví, pois o antes disso eu não me lembraria, afinal sou um cidadão teoricamente novo (meeeentira).

Mas após isto, creio eu que o humor brasileiro caiu escalarmente, sem medo de ser infeliz. Lembro-me do humor sarcástico do Jô Soares no Viva o Gordo, que tinha quadros maravilhosos como Capitão Gay. Também o maravilhoso humor de Chico Anisio, com Painho, Bento Carneiro, entre outros. Também apreciava muito a equipe do TV Pirata, sai de baixo e até mesmo a antiga "A praça é nossa", com quadros originais, piadas inteligentes e a sacada que fazia com que todos ficassem grudados na tela.

Não sei se é pelo fato de estar ficando mais velho e mais exigente que eu acho que o humor de 1996 até 2008 caiu muito. É praticamente impossível se rir em um quadro de programas como "Zorra Total" e o "Programa do Tom" (sei lá o que ele está fazendo hoje). E além disso, por exigência maior, os quadros estão ficando cada vez mais sem originalidade. Como diz Felipe Neto em seu canal no YouTube, humor hoje em dia está cada vez mais politicamente correto.

Porém, como sempre pesquiso por diversas coisas na internet, aprecio o humor do pessoal do "Os Barbixas, que você pode ver logo abaixo:



Acho bem sacada a idéia do humor geral, em que todos conseguem ficar antenados na apresentação em todo o momento. Também aprecio muito a galera do "Os melhores do mundo", com toda a participação da platéia, nada daquele humor "só para assistir".

Olhem eles:



Ainda em tempo, gosto muito de alguns humores individuais (stand up) como do Rafinha Bastos:



Acredito que o humor brasileiro está necessitando de uma coisa:PLATÉIA. Infelizmente não temos muitos frequentadores de peças de teatro, de humor standup ou até mesmo o humor coletivo (apresentação de espetáculos).

A falta de platéia faz com que cada vez mais, a exigência de melhores humoristas seja reduzida. O que adianta cobrar se não participamos?

Por fim, o humor de Danilo Gentili - Este "muleke é du karalhu". Tem um humor sarcástico (como há tempos não se via). Vejam só:



Bem pessoal, é isto aí. Espero que eu tenha colocado um pouco da minha opinião sobre a cultura brasileira e também indicado alguns novos humoristas que estão circulando por aí.

Passeio dos prazeres

Hoje eu acordei tão descansado, mas tão descansado que em algum momento senti que minha mente estava até meio vazia, sem nada para pensar e sem objetivos.

Tudo bem, também pudera né? Justo no domingo eu estou querendo que a cabeça acorde a mil!!! Ahh vá - vá descansar, Flávio.

Mas sou assim - a minha mente sempre precisa de atividade. Bom, primeiramente procurei um objetivo e o alcancei. Fazer um passeio a pé, pela cidade e tirando fotos. Onde? Parque Toronto, ao lado da rodovia dos Bandeirantes.

Depois, procurar parceiros para passearem comigo. Bem, objetivo não alcançado. Mas parece que foi melhor assim pois eu estava precisando de um momento "reflexão" mesmo.

Bem, após almoçar uma bela macarronada com um bife de alcatra frito no molho Shoyu, coloquei uma bermuda e uma camiseta e partí para o parque Toronto a pé (putz, não seria idiota isto se eu não morasse a 150 metros do local).

Fui com a minha camera fotográfica que tanto amo, preparado para desvendar o tudo. E não é que desvendei? (EEEEEEEEITA PORRA).

Não estava muito inspirado para bater fotos (putz, eu sou assim, preciso de inspiração), mas as coisas aconteceram naturalmente. A vegetação estava meio judiada pelo período de frio, mas descobri coisas no parque que acredito que muitos nunca viram.

Achei um "castor" :D. Sim, estava tão empolgado com sua comidinha que eu nem o atrapalhei - meti um belo zoom na camera e voilá - registro efetuado - Ele estava super a vontade, sem preocupações com a vida. Vejam só:





E continuei o meu passeio pelo parque, achando peixes (sim, carpas maravilhosas, tenho paixão por elas), patos e a vista mais linda no meio de São Paulo. Vejam:








Moral da História ou conclusão: Espero que tenha mostrado para vocês um pouco do que a natureza pode oferecer ao ser humano sem que lhe cobre nada - isto tudo dentro de São Paulo - SP.

É isto ae galera - Tudebão e até mais vê. Semana que vem tem mais no PICO DO JARAGUÁ.

FG

O Blog - Início de uma virtude

Galera do mal, beleza com vocês?

Seguinte - Estou iniciando este blog com a idéia de postar muitas coisas sobre esportes, música, passeios, culinária e tudo mais que der na telha. A proposta é bem simples, porém, esquero que esta agrade a todos por aqui.

Abraços - FG - Sejam bem vindos.