tag:blogger.com,1999:blog-75723372839843803792024-03-06T02:59:58.494-03:00Memórias de um LunáticoInformações, variedades, esportes radicais, música, diversão e muito mais.Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.comBlogger62125tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-83999710599436167382017-10-15T02:52:00.000-02:002017-10-15T02:52:50.564-02:00A Diferença entre a Volatilidade e a Superfluidade<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dia meu pai (ou minha mãe, não me lembro ao certo) disse: - aquela pessoa é tão supérflua que nem vale o tempo perdido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nossa, aquilo caiu como uma bomba em meu cérebro e também, como mais uma palavra que poderia ser utilizada no meu vocabulário.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-xT1YrkTAaKM/WeLpQGL75hI/AAAAAAAAB-0/pqY3nrixN_oa7Mx-t8tFfGfSGA_nk4AUACLcBGAs/s1600/volatil.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="1180" height="156" src="https://2.bp.blogspot.com/-xT1YrkTAaKM/WeLpQGL75hI/AAAAAAAAB-0/pqY3nrixN_oa7Mx-t8tFfGfSGA_nk4AUACLcBGAs/s320/volatil.jpeg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E assim foi: busquei, entendi e passei a utilizar "supérfluo" para tudo e para todos. Para pessoas que não transmitiam confiança, para coisas que não tinham sentido, até mesmo para uma opinião que não tinha justificativa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Coisas e pessoas supérfluas (na minha mente até alguns meses atrás) eram desnecessárias em minha vida, pois não possuíam nada (ou talvez quase nada) que pudessem ajudar em meu crescimento espiritual, financeiro e de amizade. Posso aqui citar uma centena de coisas e pessoas supérfluas, mas talvez hoje eu entenda o motivo de serem assim.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então, o que estou tentando dizer com este texto? O que estou tentando na verdade, é mostrar que hoje, talvez a partir de agora, noto que a volatilidade é pior que a superfluidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando estudamos informática (lá no passado, vindo dos cursos de processamento de dados dos grandes colégios particulares, em meados de 1990), aprendemos que uma memória RAM de um computador ( talvez você só saiba que ela existe, mas não sabe para que) é volátil, ou seja: o que ela utiliza em memória para processamento rápido é totalmente perdido quando o computador é desligado. Não existe armazenamento permanente na memória volátil, logo, tudo de bom ou de ruim que ela ajudou a processar é descartado, jogado no lixo e no dia seguinte, ela pode voltar a ter as mesmas coisas ou não alocadas em seu espaço para uso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E o ser humano, em um volume relativamente alto é igual: ele armazena tudo o que faz sentido em uma memória "não volátil", mas aquilo que deve ser temporário ele absorve, usa e depois despreza. Sim, isto é muito bom, pois a mente deve estar limpa para processamento de novidades.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O problema é quando as pessoas são voláteis no que tange ao seu comportamento diário e interpessoal, passando opiniões, entendimentos e sentimentos sobre as coisas em um dia e no dia seguinte, como se nada tivesse acontecido, as opiniões são totalmente opostas, diferentes e conflitantes com aquilo que havia sido exposto anteriormente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando nós temos opiniões formadas sobre alguma coisa e de repente uma opinião externa ou alheia nos faz mudar, isto não nos torna nem voláteis e nem supérfluos, mas sim, nos torna inteligentes suficientemente para vermos nossos erros e mudarmos o nosso caminho em relação a algo, alguém ou alguma coisa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas quando em um dia nós conseguimos ter uma opinião de pé batido em relação a uma coisa e no dia seguinte mudamos de opinião radicalmente, demonstrando isto em nossas atitudes ou até palavras, isto demonstra a nossa volatilidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ser volátil é não ter opinião formada sobre nada. Ser volátil é ter uma opinião hoje e no dia seguinte ela estar totalmente modificada. Ser volátil é pedir e não conceder. Ser volátil é pregar algo e não fazer igual. Ser volátil é demonstrar aquilo que não é. Ser volátil é emprestar o conhecimento que não se tem e parecer ser o criador da explanação. Ser volátil é transparecer aquilo que não se pode ser ou ter. Ser volátil é abominante, horrendo e assustador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sim, eu tenho mais receio e medo das pessoas voláteis do que das supérfluas, pois as supérfluas não tem significado para você, porém, as voláteis podem mudar de opinião de uma hora para outra (quando digo hora para outra, é no sentido literal) e prejudicar a sua vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lembrando que, ter uma mente que trata as coisas de forma volátil é diferente de ser uma pessoa volátil. A primeira é necessária para a evolução, já a segunda, não serve de nada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como combater isto e fazer da sua vida algo mais objetivo e concreto? Acredito que ainda não saiba como pois passei a ter em meu vocabulário o "volátil" recentemente, porém, uma coisa eu posso afirmar de mão cheia: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é volátil não faz bem.</span></div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0São Paulo, Brasil-23.5431786 -46.629184500000008-31.0339516 -56.956333000000008 -16.0524056 -36.302036000000008tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-59815930273050624312017-01-23T11:15:00.004-02:002017-01-23T16:53:30.337-02:00Educação não é para todos<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
Por volta dos meus oito ou nove anos de idade, eu e meus
irmãos fomos instruídos pelo meu pai e pela minha mãe a respeitar qualquer
pessoa, independentemente de ser mais velho, mais novo, mais rico ou mais
pobre.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.ma10.com.br/clodoaldocorrea//wp-content/uploads/2014/11/educacao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="263" src="https://www.ma10.com.br/clodoaldocorrea//wp-content/uploads/2014/11/educacao.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
A regra do “Bom dia”, “Boa tarde”, “Boa
noite”, “Por favor” e “Obrigado” tornou-se uma constante em nossas vidas,
fazendo com que eu e meus irmãos nos tornássemos crianças extremamente
educadas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Dizer “Senhor”, “Senhora”, “Doutor”,
“Doutora” também estava dentro do vocabulário ao qual fomos instruídos: - Usar
Senhor(a) para os mais velhos e Doutor(a) para os médicos. Era isso que sempre
tínhamos como instrução.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Crescemos utilizando este
aprendizado e sempre fomos muito felizes com isto. Utilizávamos isto para
nossos patrões, para nossos amigos, para nossos parceiros de trabalho, para
policiais, enfim, para uma gama vasta de pessoas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Sempre nos ensinaram que a educação
faz o homem. E é verdade, não posso discordar da minha mãe e do meu pai nestas
horas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Mas o tempo passa e com isto, acabamos
nos relacionando com pessoas que não sabem, ou talvez não queiram utilizar isto
como parte de suas vidas. Na verdade, sinto que quase todas as pessoas perderam
este costume consagrado de respeitar o ser humano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Não ouvimos mais isto de ninguém.
Não ouvimos mais isto em lugar algum. As pessoas estão secas, sem sentimentos,
sem vontade ou sem a mínima preocupação de respeitarem as outras pessoas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Infelizmente o mundo acabou se
tornando um antro de obrigação. As pessoas trabalham por obrigação, lhe atendem
por obrigação, lhe retornam por obrigação e lhe cobram por obrigação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Ser atendido hoje em dia em um caixa
de supermercado é uma das coisas mais traumatizantes que existem. Claro, todos
nós temos nossos problemas e nossos dias de fúria, mas e o respeito? Onde ele
entra? Quer dizer então que todo o dia que eu tiver um dia ruim eu maltratarei
alguém?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Mas é compreensível. Isto é culpa
dos pais de atualmente. Dos pais que instruem que seus filhos são poderosos e
cheios de si mesmo. Dos pais de um passado que fizeram de seus filhos, máquinas
de sucesso sem felicidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
De que adianta ter sucesso sem
felicidade? Difícil dizer. Isto depende de cada um, não é?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Mas de uma coisa eu sei - A educação
não é para qualquer pessoa. Educação é
como mascar chiclete: Se você masca um chiclete de boca aberta, não adianta de
nada sorrir. Você literalmente não teve educação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
O mesmo vale para a forma de tratar
as pessoas: De que adianta não tratar bem as pessoas e manter o sorriso pelos
ares? Você literalmente não tem educação também.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
A educação não é para poucos, e sim,
ela não é para todos.<o:p></o:p></div>
<!--EndFragment--><br />Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-55167911220349573492015-12-03T11:41:00.001-02:002015-12-03T11:41:30.100-02:00Eeeeeeta Situação Precária - O País do Tubisco<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
E
foi no ano de 2015 que as bombas mais fortes explodiram em nosso país. Só que
elas não explodiram por causa de todas as pessoas que gritaram “Vem pra rua”,
ou “não aos centavos a mais do busão” há alguns anos. Elas explodiram por
poder.<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-dcOpt3oCS2A/VmBGbPaYPLI/AAAAAAAAA5s/eUNjKXP4-VI/s1600/merda%2Bno%2Bventilador.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="264" src="http://1.bp.blogspot.com/-dcOpt3oCS2A/VmBGbPaYPLI/AAAAAAAAA5s/eUNjKXP4-VI/s320/merda%2Bno%2Bventilador.JPG" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
O
que está acontecendo agora é uma guerra de ódio, poder,chantagem e contradição,
pois enquanto o Governador de São Paulo, o Exmo. Água de Salsicha sofre com
duzentas escolas tomadas por pessoas que se dizem estudantes (texto a parte,
pois dá tristeza saber como nossas escolas estão sendo frequentadas por tudo
que não presta), lá em cima, Eduardo Cunha resolve impor por meio de chantagem
a abertura do processo de impeachment da Presidenta Dilma Roussef. Isto para
salvar a própria bunda.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Mas
o mais engraçado é que enquanto os aliados gritam “Não vai ter golpe”, eu fico
me perguntando o motivo do Hélio Bicudo (fundador do PT) ter confeccionado um
pedido tão sutil e direto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Se
existem algum golpe, este é do próprio Hélio então. E se é um golpe, não
deveria estar previsto na constituição. E se é um golpe, não deveríamos ter
pedaladas fiscais. E se é um golpe, não teríamos mais de 40 presos na Lava
Jato. E POR AÍ VAI.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Não,
eu não esqueci do Governador de São Paulo. Eu chego lá.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Talvez,
um pouco de pensamento próprio ajudaria as pessoas a se perguntarem mais sobre
os acontecimentos. Talvez isto faria um maior entendimento em relação ao
Eduardo Cunha e ao Tsunami que o PT está sofrendo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Quanto
ao água de salsicha? Agora ele não fica mais em evidência, pois “tá tenu
pobrema prá Diuma”. Se safou, hein?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Se o
processo de Impeachment é bom ou ruim nós ainda não sabemos (reflete na bolsa,
confiabilidade estrangeira, etc), mas uma coisa é fato: Não dá pra ficar como
está e talvez este seja o único caminho para algo acontecer. ALGO TEM QUE
ACONTECER.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Chupem
uma manga, defensores de plantão. Eu não defendo partido algum. Eu defendo,
aliás, defendia, um país mais justo para todos. Sim, até para o cara do
Gatonet, para o cara que suborna, para o cara que rouba, para o cara que dá um
jeitinho na habilitação quando ela é cassada, para blá, blá e blá.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
O
que acontece lá “em cima” é reflexo do que acontece “aqui, na nossa linha”.
Desta forma, pra que fazer beleza “prus manus do estrangeiro”?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Ahhh.
O Rio Doce? Este ganhou mais um desconto nos noticiários, afinal, temos
Impeachment, Corinthians campeão, Palmeiras Campeão, Carnaval tá chegando aí e
tudo volta a ser como era.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
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<!--EndFragment--><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
Já
dizia o Humberto. Somos quem podemos ser. Sonhos que podemos ter.<o:p></o:p></div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-83940183578176322642014-11-19T01:22:00.001-02:002014-11-19T01:22:56.931-02:00Memórias das Três Verdades - Um antro de opções<div style="text-align: justify;">
Há tempos eu escrevei algo sobre as três verdades que trata-se de uma teoria que explica a designação de não acreditar na informação de duas pessoas, mas sim, de coleta-las e ter a própria opinião. É, eu sempre preguei isto e sempre me saí muito bem com esta forma de agir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas e quando não existem duas verdades para se ter a terceira opinião? E quando se tem apenas uma "verdade"?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-NrYg8yC6xo4/VGwM_giO8GI/AAAAAAAAAbQ/MzRBZ0bnqbc/s1600/001-ESTOMAGO-QUEIMANDO-DESTAQUE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-NrYg8yC6xo4/VGwM_giO8GI/AAAAAAAAAbQ/MzRBZ0bnqbc/s1600/001-ESTOMAGO-QUEIMANDO-DESTAQUE.jpg" height="192" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois é: eu acho que não preciso ficar explicando os meus princípios, os meus conceitos e as minhas ideias para todos, pois cada um que faz parte do meu ciclo de amizades já me conhece bem. Também acredito que cada um de vocês que está no meu ciclo sabe bem que eu não costumo faltar com respeito e tão menos jogar palavras ao vento, dando a intenção de que tudo o que acontece em minha vida é por culpa dos outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem. Quando julgamos as pessoas de modo fácil, todos tem a sensação de que a verdade "veio a tona". Legal, pois é isto que a maioria gosta de ler - as pessoas são movidas ao combustível da dor do próximo e da informação deslavada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando decidi há pouco mudar o rumo da minha vida, fiz por minha própria conta e risco. Fiz pelo meu próprio coração. E fiz também pensando no coração de todos ao meu redor. Decidi pois decidi e ponto - trata-se de um problema exclusivo meu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não me interessam os julgamentos e tão menos as informações que são jogadas ao vento que dão a ideia de que eu fui um crápula, ou um ser sem coração e inútil. O que realmente importa é o que eu sentia e me machucava, me magoava e entristecia. E com tudo isto, tomar as decisões que eu tomei acerca dos acontecimentos da vida foram dolorosas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas não tem nada não. Aprendi pelo meu próprio erro - o erro de ficar calado, de engasgar com os acontecimentos e ficar dilacerado por dentro. O erro de não dar a chance da terceira verdade, já que é isto que importa para a grande maioria. E com isto, muitos usam e abusam da minha paciência que já não é das maiores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na onda da mudança eu resolvi preservar várias pessoas que comigo estavam próximas ou até mesmo a distância. E foi nesta onda que eu resolvi ficar mudo, intacto e resignado. Deveria ter soltado um "culhão" de verbos no Facebook como todos fazem - ou como um ou outro faz.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seria mais fácil eu ter me "queimado" da forma errada do que da forma correta, pois aí sim todos teriam motivos reais para me criticar ao extremo. Enfim, isto é um pensamento que veio dos meus devaneios, e cada vez que penso nisso eu tenho mais ódio ainda de Saint Exupeury (... tu és eternamente responsável.... pela porra do blábláblá).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todas as vezes que penso nisto eu me sinto mais vazio por dentro. Nada de "algo que queima por dentro - mas que tem amor e amor e amor". Só vazio, porém, sem decepção alguma afinal, o esperado já era esperado. Dúbio? Pra mim não.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando uma pessoa acusa outra de algo ela deve esperar geralmente o contra-ataque. Mas de mim nunca espere isto, pois eu não costumo trabalhar com "para cada ação, uma reação" - eu vou atrás é da minha felicidade, doa a quem doer, queime a quem queimar, afinal, se não dá para ser certo em um mundo de muitas verdades, porque então se preocupar com o bem estar dos outros?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E é desta forma que eu farei o meu mundo seguir: calado, resignado e intacto, seja bom ou seja ruim (não para mim, mas para os outros). É desse jeito que eu vejo o meu mundo voar, tendo a certeza de que a minha verdade vale única e exclusivamente para uma pessoa:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu mesmo.</div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-46862773209987365902014-10-23T14:30:00.002-02:002014-10-23T14:30:52.751-02:00Memórias da Mágoa - Desligando a Chave Geral<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial;">Sentir-se responsável por
fazer o bem para alguém dá um sensação de bem estar indescritível. Ainda mais
quando somos responsáveis por mudar a vida das pessoas para o bem, dando metas,
caminhos e objetivos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-n5lAy5w2IuY/VEktCpKbWII/AAAAAAAAAWw/KQK8-MmiGEk/s1600/nova-vida.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-n5lAy5w2IuY/VEktCpKbWII/AAAAAAAAAWw/KQK8-MmiGEk/s1600/nova-vida.jpg" height="217" width="320" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial;">E quando esta tarefa faz
com que você tire da pessoa o principal, que é a própria essência da vida? E
quando isto faz um bem oculto, tornando-se o mal? Pois é: neste momento você
descobre que ser bom foi ser ruim. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial;">Por exemplo, eu nunca
gostei assistir jogos de futebol pois tinha meus princípios fiéis de que aquilo
era pura aniquilação. Hoje em dia eu entendo perfeitamente o que faz um homem
sentado em sua poltrona, com a mão no saco, uma lata de cerveja a tiracolo,
xingando o Juiz e os jogadores / torcedores do time adversário: Ele está
perdendo o seu stress. Ele está no seu momento “fazer unhas dos pés e das
mãos”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial;">Se por algum acaso o homem
não faz isto é porquê provavelmente ele tem outras atividades preferenciais,
como andar de moto, fotografar, andar de bicicleta, conhecer locais culturais,
frequentar um bom restaurante, entre outros. No meu caso, eu costumava
escrever, como faço neste exato momento. Emitia textos dúbios e as vezes
maravilhosos que as pessoas sempre gostavam de comentar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial;">Fazendo isto eu acabei
criando uma espécie de alter ego – este que foi admirado por pessoas em
especial. E com isto, acabei criando pessoas que viviam o que eu dizia, eu
achava e que nem mesmo por vezes eu concordava. Eu criei pessoas que viviam o
que eu vivia. Pessoas que respiravam o que eu respirava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36.0pt; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial;">Por meses eu venho tentando
consertar esta situação chata e amarga, mas vi que o resultado final foi
péssimo. E o que eu aprendi com isto? Aprendi que o ditado “você colhe aquilo
que planta” é a mais perfeita verdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial;">Para ajustar uma situação
como esta, as vezes é necessário magoar as pessoas. É como se você desmentisse
uma mentira deslavada sabendo das consequências que você mesmo criou. Se isto
limpa a alma e vai fazer bem para todos? Só o tempo poderá dizer. O importante
é que estou tentando seguir os princípios corretos da vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial;">Eu resolvi fazer isto. Para
o meu bem, para o bem dos que me respiravam e para o bem das pessoas que ainda
me respiram. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial;">O que eu espero disso tudo?
Primeiramente que as pessoas se encontrem por si próprias e vejam que viver a
vida não é co-viver o que os outros sentem. Quero que as pessoas busquem seus
próprios caminhos e destinos, focadas em seus objetivos pessoais e familiares.
Eu quero que as pessoas vivam por si, para que eu mesmo possa viver por mim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial;">Que todos sejam livres. Foi
desligada a chave geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial;">Boa vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
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<!--EndFragment--></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-36981812344130781822014-07-14T11:06:00.002-03:002014-07-14T11:06:58.137-03:00Memórias da Liberdade – Primeiro Ato.<div style="text-align: justify;">
É difícil
falar sobre caráter quando as pessoas que ouvem insistem em evidenciar apenas o
tapa dado. Mas também é difícil falar sobre caráter quando se é cobrado de algo
que você cumpre, mas não tem o retorno recíproco. Por exemplo, a traição não
consumada mas já informada.<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-tedU7J3Km0Y/U8PjijQBkEI/AAAAAAAAAVM/NbyYNGW52pg/s1600/Sepultura-Roots1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-tedU7J3Km0Y/U8PjijQBkEI/AAAAAAAAAVM/NbyYNGW52pg/s1600/Sepultura-Roots1.jpg" height="202" width="320" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ter caráter
inclui não omitir fatos, proteger o próximo com todas as unhas e dentes, fazer
com que o parceiro ou amigo confie em você até no “segurar por um fio de cabelo
durante a queda” e também, confiar no inconfiável. De outra forma e muito mais
do que isto, ter caráter significa pensar na possível futura dor alheia, mesmo
que esta já tenha doído em você de outra forma e que os outros não tenham se
preocupado com seu coração.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O caráter é
como ter amor, só que um pouco mais importante do que isso. Para ter caráter
não é necessário ter amor – então, o que mais tem valor nesta hora é o que você
julga como mais exemplar para você mesmo. Amor ou caráter? Caráter ou amor? E é
nesse caminho que as pessoas se perdem. Se entregam muito por amor e esquecem
de um pedacinho importante da vida que se chama caráter.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando chegamos
neste nível de complexidade de entendimento, coisas ruins começam a se
aglomerar e as paredes começam a trincar. Estas coisas tornam-se doentias e
surreais, fazendo com que cada dia, cada um deles torne-se algo insustentável e
intolerável. Basta então mais uma dose de caráter para manter a estabilidade. E
de doses em doses, um dia a parede trincada cai e o telhado desaba. Demora, mas
desaba.<o:p></o:p></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Ter traquejo
para sair deste tipo de situação é super complicado, porém, sempre tentamos
agir da melhor forma possível. Alguns dão tiros de misericórdia, outros dão
cortes lentos mas muito profundos. Eu continuo preferindo o caráter. Caráter.
Caráter e caráter. Palavrinha dolorida essa. E por preferir o caráter eu sempre
levo o golpe final. Ou o golpe da falácia. O famoso golpe das três verdades.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ouvir ou ler uma
história da “menina que pulou do terceiro andar” te leva a crer que ela estava
deprimida, triste e tinha brigado com familiares. Coisas do gênero e do título
da notícia. Mas alguém em algum momento resolveu dar a informação de que ela
parecia ter passado mal e esbarrado no parapeito da varanda, caindo até se
estatelar no chão. Porém, quando se investiga o fato com todas as informações
disponíveis e possíveis, descobre-se que ela não pulou ou esbarrou no parapeito
mas sim, foi empurrada por alguém. Chocante, não? Parece que tudo mudou em uma
fração de segundos. <o:p></o:p></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Então, quando
se lê sobre ferimentos, sentimentos, sensibilidade, ataque, armas de fogo,
facas, corações dilacerados e partidos, decepção, desilusão, falta de brilho e
angústia, lembre-se bem de uma simples coisa: Verifique a terceira verdade da
história. Sinta as outras opiniões e tire a sua própria conclusão, pois em um mundo
onde um clique de curtir é tão ou mais importante que a história, quem responde
“É verdade, amiga(o)” é rei, ou rainha e sempre tem a razão.<o:p></o:p></div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-68955691220474266152014-06-09T21:53:00.000-03:002014-06-09T21:53:41.667-03:00Velhos Piratas - Um texto assombroso<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Por:</b> Fernando de Campos Iloz</span></div>
<div>
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Dedico esse ensaio a
minha mãe que se foi tão cedo, ao meu pai que morreu sem me conhecer, ao meu
primeiro filho que morreu em meus braços e ao meu segundo que me foi negado.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lutem negros!"</span></i></div>
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Velhos piratas roubaram meu menino. O levaram em um navio
negreiro para um lugar que não consigo ir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eles dizem que somos livres para vê-lo quando quisermos, mas
não somos bons o suficiente para tê-lo com quem quiser.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Durante todos os segundos do dia busco emancipar minha mente
quando me consumo em raiva e angústia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Seu choro é o grito surdo de todos meus antepassados
escravos e seu sorriso é o réquiem da liberdade que nos foi roubada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Velhos piratas roubaram meu lar. Como bandeirantes, suas
convicções deturpadas separaram uma família em nome das tradições e da paranóia
pseudo burguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Penso em ti, oh meu filho. Quando acordo, quando luto,
quando estou só, quando estou com muitos, quando adormeço e quando sonho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Meu coração bate cada vez mais rápido, quando acordo tudo
que peço é que consiga ficar um pouco mais tempo vivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quero ter a chance de dividir uma braçada no mar com você,
um salto de uma cachoeira, lhe ensinar a ouvir o canto da fauna e lhe dar os
olhos da flora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Lembro quando seus grandes olhos me encaravam e como suas
mãos pequenas e fortes me protegiam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E a cada dia longe de você é como um açoite público em um
pelourinho central. O sol é como a saudade que escalda minhas costas
ensanguentadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Velhos piratas invadiram meu lar. Como parasitas, justificam
sua presença em nome do assistencialismo doentio, apartativo e crapulento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Com sua doença consumista transformaram a vida em posse e o
desejo em obediência e servidão. Manipulam a mente e os fatos para tornarem-se
escravos de si mesmos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Velhos piratas parasitórios não têm honra. Conspiram durante
o estado moribundo de nossos genitores e agem em surdina em nosso estado de
luto e fraqueza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Velhos piratas sociopatas e psicóticos. Como posso odiá-los?
Diariamente agradeço-os por fazerem minha alma ser cada vez mais forte e minha
mente mais determinada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Que sejam abençoados, pois desde quando conheci suas
animosidades morféticas, minha arte, meu intelecto e minha vontade de viver
foram para um grau inimaginável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Velhos piratas sequestraram minha vida. A ignorância sobre
meus valores espirituais e humanos foram o motivo da sentença que impuseram a
mim e ao meu descendente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não fiz acordos com quem usa, manipula e aterroriza seus
próprios filhos para usá-los como escudos e assim esconder suas próprias fraquezas
e covardia no leito deste navio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E quando não consigo mais controlar a minha raiva e desejo
destruir os velhos piratas, lembro-me de todos os pretos que combateram seus
opressores com o amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Penso em você pobre menina. Perdida nesse céu estrelado que
um dia olhamos juntos e hoje nos foi roubado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Chora a falta escondida. Você reverbera meus antepassados
que cultivavam seus orixás debaixo dos santos dos altares cristãos porque eram
obrigados a seguir outra crença.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não tenha medo. Não temos culpa dos nossos piratas, não
precisamos também negá-los e afastá-los. Precisamos apenas dizer a eles que
queremos agora navegar a sós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E sonho o dia em que possamos caminhar nesse mar que nos foi
reservado com esse filho que nada nu em uma ilhazinha bem longe da minha selva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E não luto pela motivação da revolta que me foi implantada,
mas sim pelo amor que me foi roubado. Não há sangue em minha espada, há sonhos em
minhas mãos calejadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Amo você meu filho, quando me olhava com seus olhos curiosos
percebia que nada sabia sobre o significado do amor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essa é a lamúria dos pretos pobres condenados que resistem
com o bom sentimento e trocam a vingança e a conspiração pela razão e a verdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Escolhi o quilombo ao invés da cozinha diurna e da senzala
noturna. Sou um homem que nunca precisou pedir licença para ser livre. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E aqui as paredes são de angústia, as janelas de revolta, as
portas de saudades, o teto de solidão e o piso de determinação. E ainda assim
saio daqui carregando o amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não há raiva, ódio e rancor em minhas veias, há um profundo
sentimento de pena. Os velhos piratas nunca ensinaram como seus semelhantes
irão viver após perecerem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E a desgraça dos homens que se julgam terem mais direitos
que outros homens é a própria autodestruição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A maior maldição que o mundo pode dar a quem separa as crias
dos genitores é a lembrança triste dos pais cravejada nos rostos dos filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sempre que olharem para você, verão meus lábios minha
sobrancelha, minha face, minha imponência, minha força e minha mente. Quero que
me vejam todos os dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Assim se lembrarão do crime que cometeram sem a minha
presença física. Os que comem jamais dormirão em paz enquanto existirem os que
não comem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando sentir minha falta meu filho, se olhe no espelho.
Durante toda vida vi seu avô paterno refletido diante de mim sem saber. Não
quero isso para você.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você é fruto do meu eu, vermelho do meu sangue, força da
minha mente e fúria da minha alma. Aguardo o dia que terás consciência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Neste momento dará um grito tão alto que ensurdecerá todos os
parasitas. Será seu pedido de socorro, sua escolha pela liberdade e seu caminho
pela verdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O verdadeiro amor não é o tido a força, mas sim o que
retorna sem pedirmos. Portanto meu filho, estarei em vida ou em um túmulo
sempre pronto para seu abraço. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Despejarei nesse dia toda a revolta que sinto hoje na força
que te abraçarei e todo amor que me foi negado no calor que sentirás.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não desejo a morte ou a desgraça dos velhos piratas. O amor
é minha arma, e quem escolhe esse caminho tem o arrependimento dos seus
agressores como vitória.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deus da poesia e das artes, esse é o seu significado meu
filho. E é com a poesia e arte que seu pai vai libertá-lo desse covil de
piratas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-67828259736122619022014-05-08T23:30:00.001-03:002014-05-08T23:30:06.975-03:00Memórias das Profundezas - A busca do cálice interno<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se contradiz o
ser que afirma que o dinheiro não tem importância ou não é tudo na vida. A
importância do dinheiro vai além de suprir as necessidades dos custos que
criamos. Ele tem o objetivo de manter o ser humano antenado. Mas acredito que poucos entenderiam o que eu
tento dizer. Porém, eu tento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-FvdBMR6X_Hs/U2w9XoPs9_I/AAAAAAAAAUM/1IFXEz7_tEA/s1600/Esperanca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-FvdBMR6X_Hs/U2w9XoPs9_I/AAAAAAAAAUM/1IFXEz7_tEA/s1600/Esperanca.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na verdade, o
dinheiro é a máquina que te mostra o mundo de outra forma. Ele é o combustível
necessário para desencadear explosões e vulcões nos corações que passam a
tê-lo. Talvez ele seja o pouco de plutônio que o Dr. Dock precisava para fazer
o capacitor de fluxo do belo e velho DeLorean funcionar. Ou até mesmo, o
dinheiro seja a moeda que alimenta a necessidade de se ter mais dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando o
dinheiro passa a lhe mostrar que a sua vida podia ser muito mais simples do que
você imaginava, é aí as coisas começam a mudar de figura – e posso concluir (no
meu caso) então que outros sentimentos começam a surgir e a dar tapas nas
pessoas. E no meu caso, foi o tapa da solidão interna, da distimia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não que eu
esteja navegando em dinheiro, mas hoje eu posso dizer as finanças não são mais
os fantasmas da minha vida. O fantasma agora é outro, e pelo que eu sinto, ele
está morando dentro de mim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sou relutante
à medicina tradicional pois nunca fui fã de medicamentos ou terapias, porém, em
algum momento eu consegui enxergar que agora a ajuda é necessária. Mas antes de
pedir ajuda, penso que este é o momento em que eu mesmo preciso me ajudar.
Talvez me conhecer um pouco mais e entender o que tanto passa dentro do meu rio
cheio de pedras e sujeiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então, tem-se
que ter muita coragem para abdicar-se de tudo que foi conquistado e todos que o
rodeiam, para então, enfrentar o maior desafio da própria vida que é o mergulho
nas sensações internas e nos sentimentos vorazes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Talvez, quando
eu voltar de dentro da minha alma, o mundo já tenha partido - deixando somente
o vácuo, a tristeza e a saudade. Mas talvez, quando eu voltar desta viagem, eu
ache um pedacinho de papel amassado, contendo a palavra esperança como forma de
reinício.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vou reiniciar
o meu mundo. Vou reiniciar o sistema.</span><o:p></o:p></div>
<br />Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-58888991742988971112014-02-15T00:03:00.001-02:002014-02-15T14:35:06.744-02:00Noturnall - O álbum que machuca o ouvido<div style="text-align: justify;">
Há anos eu perdi o tesão de escrever matérias, releases, teasers e chamadas de bandas, álbuns de tudo o que eu ouvia no mercado fonográfico, pois os anos passam e as responsabilidades aumentam. Porém, desta vez, acho que me sinto na obrigação de fazê-lo novamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-gurpXJpv3p8/Uv7IPvtQ-4I/AAAAAAAAATQ/5Pua7vN2Mjw/s1600/NOTURNALL-Capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-gurpXJpv3p8/Uv7IPvtQ-4I/AAAAAAAAATQ/5Pua7vN2Mjw/s1600/NOTURNALL-Capa.jpg" height="317" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Neste exato momento estou me sentindo meio nostálgico, pois estou lembrando dos tempos que escrevia chamadas, matérias e algumas releases para sites de Heavy Metal do Brasil, ou me matava para conseguir colocar alguns textos sobre bandas que eu curtia em sites estrangeiros apenas pelo prazer de divulgar o material.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Neste exato momento, cometo uma redundância do português pois mais uma vez (deve ser a nona ou décima) estou ouvindo o debut da banda Noturnall e tentando assimilar todo o material disposto no CD já disponibilizado para o mercado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-WV8y3INlDAE/Uv7IZzEhBhI/AAAAAAAAATY/mitueFKBcYM/s1600/Assinatura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-WV8y3INlDAE/Uv7IZzEhBhI/AAAAAAAAATY/mitueFKBcYM/s1600/Assinatura.jpg" height="273" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se você, por algum motivo, tem algum problema com os integrantes da banda ou faz picuinha na internet por causa dos blablablás da vida, penso então que esta matéria não é para você, pois mesmo sendo imparcial nos meus comentários, desta vez eu vou ter que "rasgar seda" pelo que ouvi, pela irreverência do álbum, pela força musical e amadurecimento destes músicos que foram tão dedicados ao trabalho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Primeiramente, eu destaco o encarte do CD e toda a obra de ilustração nele contida. Me remete ao passado, como quando comprávamos discos na Galeria do Rock (que era de rock) e íamos até o parapeito do primeiro andar para ficarmos discutindo sobre as figuras, elementos, detalhes e ler até os agradecimentos de cabo a rabo. É um encarte a primeira vista confuso, mas é aí que mora a classe dos álbuns de Heavy Metal. São tantos elementos que você consegue perder muitos minutos vendo o apreciando em todos os detalhes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-MbTJvlUBZJA/Uv7IiUkbZ5I/AAAAAAAAATg/qebZ3rdgXhU/s1600/Agradecimento.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-MbTJvlUBZJA/Uv7IiUkbZ5I/AAAAAAAAATg/qebZ3rdgXhU/s1600/Agradecimento.jpg" height="257" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A prensagem também tem uma imagem bem acabada e maravilhosa. O artista gráfico foi muito feliz na escolha das cores, na vibração dos elementos e na saturação dos contrastes. Realmente, é um conteúdo bem diferenciado para quem curte capas, contra-capas e suas informações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora vamos ao conteúdo gravado - acredito eu que seja a parte mais esperada do texto:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1 - No Turn At All</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
O começo da música parece o início do filme "O resgate do soldado Ryan". Começa tudo em uma calmaria metalística, até que uma chuva de metralhadas palhetísticas, porradas de bumbo e mais alguns mil apetrechos de bateria socam a cabeça de quem pretende ouvir a música. Não obstante e na sequência, a quantidade de "firulas" e elementos utilizados por Aquiles Priester parecem dar uma cara totalmente diferente a esta música. Com certeza é muito forte, com muitos elementos, diversos solos bem arranjados, um teclado acima da medida e o que mais me impressionou - um Thiago Bianchi como nunca se viu antes. É de assustar. Em alguns momentos lembro da minha banda preferida, o Pantera. Tinha mesmo que ser a faixa de abertura do disco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2 - Nocturnall Humans Side</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A música que foi o primeiro Single da banda no mercado realmente tem algo diferente. Com muitas passagens bem trabalhadas, um teclado com timbres na medida, um Leo Mancini inspirado e todo o conjunto bem sincronizado. Vale destacar a forte voz do participante convidado, o "fraco" Russel Allen (Adrenaline Mob - Simphony X). A música tem vários altos e transições de formas. É uma viagem gostosa de se ouvir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3 - Zombies</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sou suspeito para falar deste tipo de música, mas já que resolvi escrever sobre este álbum, não tem como fujir. Para aficcionados por Fear Factory como eu, ouvir esta música é como voltar nos velhos tempos Digimortal. Nesta música em especial, foi a primeira vez que achei não ser possível ser o Thiago Bianchi cantando. Mas quem conhece o seu timbre e forma de cantar, sabe que é o "gajo". Diferente e porradística. Se esperava ouvir Fear Factory até o final, aí que você se engana - a música muda constantemente de melodia e mais uma vez abusa dos elementos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4 - Master of Deception</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Se existe alguém que me assustou nesta música, este alguém é o "fumaça". Dizer o que o Fernando Quesada está tocando no baixo é impossível. A música começa pesada, como uma paulada constante, mas viaja no Hard Rock em várias partes. E é exatamente isto que dá o toque especial da música. Em alguns momentos, consegui lembrar de várias influências importantes, como por exemplo no refrão colante. Elementos do progressivo? Muitos. Excelente música. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5 - St Trigger</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira passagem da música é super interessante, mas o que te gruda mesmo nela está logo após os 40 segundos iniciais que me remetem de alguma forma aos materiais do Dream Theater. Talvez meio parecido com algumas passagens do álbum Falling to Infinity. Um refrão colante, bonito e totalmente AGE. O tipo de parte de música que gruda na cabeça. Talvez esta seja a música que eu ainda não tenha conseguido digerir perfeitamente. Preciso escutá-la mais algumas vezes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>6 - Sugar Pill</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando mais novo, na adolescência - eu sonhava com o som perfeito para dirigir meu carro em alta velocidade. As bandas que me remetem a isto vão desde Guns 'n Roses até AC/DC. Com certeza eu posso incluir esta música na sequência do playlist. É um Rock "baladêta" bem legal. É justamente neste momento que o álbum passa por um divisor de águas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>7 - Last Wish</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Você já viu um homem ter a maior sensação de nostalgia do mundo? Pois é - foi exatamente o que eu senti. Para quem acompanha a carreira do Thiago Bianchi desde o início, lá nas épocas de Inside Eyes (Karma), seja nos seus altos e baixos, nas alegrias e na sua doença, lembraria totalmente do Álbum (que para mim, soa totalmente atual) Leave Now. Quando ouvi esta música eu me arrepiei de cima em baixo. Foi como lembrar dos tempos das "demos" jogadas nas nossas mãos para ver se o material estava ficando bom. Esta música para mim tem um significado muito especial. Acredito que para o Thiago também. Excelente composição, players perfeitos e um Q de "volta Karma" ;).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>8 - Hate</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mais Fear Factory e um pouco de Symphony X na veia. Pesada, sem muitas firulas e com um vocal agressivo, é uma música muito interessante. Mas eu ainda preciso ouvir um pouco mais antes de dar uma opinião tão formal. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>9 - Fake Healers</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Se alguém aqui lembra-se do Annihilator, parabéns - acabou de ver "Alice in Hell" passando na cabeça, com as guitarras e quebradeiras que só Jeff Waters teria feito. Mas não existe só ele no mercado musical e também não é só ele o dono de todo o talento do mundo. Me senti voltando as minhas origens do Thrash Metal. Música bem interessante e com um Mancini mostrando para que veio. Excelente faixa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>10 - The Blame Game</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A música que fecha o álbum é uma balada. Sim - depois de tanta pancadaria, uma baladinha para acalmar os ânimos. Então, nesta hora é que uma banda realmente trabalha tudo o que sabe e não podia ser diferente: sentimental, variante, elevante e que faz voltar as épocas de "rock da escola". Sem dúvida, uma música gostosa de ouvir. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Considerações finais</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo sendo o primeiro trabalho da banda Noturnall, acredito eu que ele esteja a altura de muito material gringo que está rolando por aí. Aliás, falar em "a altura" é meio "ainda não chegou lá", então, penso que ele é realmente um material DE qualidade totalmente gringa. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é um álbum fácil de ser ouvido pela grande quantidade de informações constantes nas músicas, porém, é um álbum fácil de ser adorado justamente pelos mesmos motivos. Também posso dar a opinião de que este álbum talvez seja o melhor lançamento brasileiro de Heavy Metal dos últimos cinco anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Parabéns, Noturnall - que venha o sucesso, os shows e os novos álbuns.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;"><b>Notas - De 0 a 5</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Capa...: 5</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Encarte: 5</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Mídia..: 5</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Músicas: 5</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">Geral..: 5.0 MERECIDO</span></div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-22618970510371330192014-01-31T17:18:00.006-02:002014-01-31T17:18:58.108-02:00Memórias dos planos de um Lunático - Só quero um Fusquinha<div style="text-align: justify;">
Eu sou como todo bom brasileiro: vindo de uma família de classe pobre/emergente, estudando em colégios da prefeitura/estado, sem muitos recursos financeiros para atingir sonhos e com um pai pagador eterno de aluguel. Além de tudo isto, eu sempre sustentei três simples sonhos, que são: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<ol>
<li>Ter uma casa simples e pequena, no interior de São Paulo, com garagem para lavar o carro; </li>
<li>Ter amigos de verdade para poder ajudar e condições financeiras para isto; </li>
<li>Ter um fusquinha, para me levar para todos os lados;</li>
</ol>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Consegui executar algumas destas coisas, em parte e não necessariamente na ordem correta. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-OrZHT6S7oQg/Uuv21wK29kI/AAAAAAAAAS8/_yxi2zUd4uU/s1600/Fusquinha.jpg" height="209" width="320" />
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Atualmente, sei que se eu vender o meu automóvel atual, eu já consigo comprar uma casinha no interior. Vai faltar um bom valor para quitá-la, mas nada que em alguns anos de trabalho não tire isto de letra. Então, esta parte poderá ser concluída. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já referente aos amigos serem ajudados, consegui cumprir a minha promessa e salvei bons momentos de uns e outros. O que é complicado é que alguns cumprem com o acordado, outros cumprem “mais ou menos” e outros estão no “nem pensar e ainda esquecer”. E é esse “nem pensar e ainda esquecer” que está arruinando o meu sonho de número 3 (o fusquinha). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pelo meu controle financeiro (que é apertado, mas acredito que todos deveriam fazer um), só de empréstimos não recebidos dentro do combinado, já posso ser chamado de credor pobre e falido. É uma quantia pouca: R$ 200,00 de um, R$1000,00 de outro, mas que na somatória final chega a R$ 7.000,00. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Poxa – Dá para comprar um fusquinha bacanão, não é? É, também acho que sim. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aí vem a minha pergunta: Para eu conseguir alcançar os meus objetivos de ter uma casinha, amigos de verdade para ajudar e um fusquinha, será que é possível que meus amigos também me ajudassem a reaver esta quantia que está voando no ar? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É. Acho que jamais terei um fusquinha.
</div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-70068950601134031592013-10-15T13:58:00.001-03:002013-10-15T13:58:46.156-03:00Quando se é a Prova para a Solução de um Crime do Passado<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #37404e; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> Estou me achando muito
estranho em relação às religiões, crenças, seitas e tudo mais. Acho que estou “caindo”
mais um nível, saindo do “agnosticismo” para o “agnosticismo – (minus)”. Justo
eu que fui criado na frente de uma igreja matriz, convivendo com padres, freiras,
indo às missas, tocando no conservatório da igreja, no coral, no atabaque e praticamente
conhecendo e estudando todas as religiões possíveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #37404e; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-jUSmzIgE9x8/Ul1zhhkX9MI/AAAAAAAAARw/zDePLFcBcWo/s1600/FE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="http://4.bp.blogspot.com/-jUSmzIgE9x8/Ul1zhhkX9MI/AAAAAAAAARw/zDePLFcBcWo/s320/FE.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #37404e; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #37404e; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> A culpa é só minha, pois nesta busca desenfreada de algo
que me confortasse, descobri que nada me acolhia a não ser a fé. Esta que agora
é quem está em questão e eu, ser que se julga pensante, explico o motivo (da
história que não ter nada a ver com religião, crenças e fé):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> Independentemente de qualquer religião, fé, doutrina, piscina
e heroína, aprendemos desde cedo que a família é a base de tudo, ou seja, é ela
quem lhe ensinará os princípios básicos de sua estadia neste “plano” ou
planeta. Cabe a você seguir o que é o certo e o errado, certo? ERRADO.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> Há tempos, conheci uma família cujo progenitor tinha princípios
maravilhosos de união, fé, amizade e companheirismo, mas infelizmente ele os
abandonou para conhecer outro lugar, em de forma muito inesperada: Era a força
divina levando-o para outro plano. E é aí, neste momento que muitas coisas
passaram a acontecer totalmente de forma estranha ao que havia sido destinada
pelo progenitor. O responsável pelas mudanças? Sim, existia um ser responsável
que aniquilava a mente de todos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> Felizmente eu acabei perdendo contato com todos, mas uma
história ainda continuava acontecendo: A aniquilação de mentes. Muitos anos se
passaram e o que eu menos imaginava aconteceu: Chega até a minha mente a informação
de que três dos familiares haviam sido passados para trás (literalmente) por
uma assinatura em falso testemunho perante a lei, por parte de dois parentes,
beneficiando assim uma pessoa de fora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> O que mais me deixou chocado com tudo isso é que a única
pessoa que pode provar toda a falcatrua que deixou uma família praticamente sem
fonte de renda sou eu. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> - Flávio, o que tudo isto tem com religião e crença?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> - Respondo: TODOS SÃO EXTREMAMENTE RELIGIOSOS, DEVOTOS DE
ALGUMA IGREJA, TEMPLO OU RAIO QUE OS PARTAM, e o único que quer a verdade está caindo
na fé, no caso, eu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> O grande fato de tudo isso é que independentemente dos motivos
que levaram as pessoas terem esta atitude, eu me torno conivente com a
situação, pois sei que se trata da aplicação de diversos códigos penais, tais
como: Estelionato (171) e Falsidade Ideológica (299) por parte dos parentes,
Falsa Identidade (307) e Captação Ilícita de Recursos por parte da beneficiada
e muito mais que eu nem fiz questão de entender.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> O que eu acho de tudo isso? Acho que o que foi gerado por
um progenitor, com seus filhos deve permanecer. O que eu vou fazer por isto?
Tudo o que for preciso. Sou a única prova viva para a solução de um crime do
passado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> E que caiam as “forças do mal” que tanto exibem a sua fé
por aí.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-69813841587046966062013-10-14T23:15:00.000-03:002013-10-14T23:42:59.436-03:00O prefeito e as moedas – Memórias de uma Classe Média<div style="text-align: justify; text-indent: 47.20000076293945px;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tenho uma
ideia meio radical há tempos que diz: No Brasil, a classe proletarizada não joga
xadrez - somente dama. Isto tem uma simples explicação já dita pelo próprio
Renato Russo, que dizia que “alimento para a cabeça nunca vai matar a fome de
ninguém”.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-9JI5VOVNttY/Ulyk83Jo56I/AAAAAAAAARg/x7YHDGYYhsM/s1600/Pode+Ser.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-9JI5VOVNttY/Ulyk83Jo56I/AAAAAAAAARg/x7YHDGYYhsM/s320/Pode+Ser.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Claro que no
contexto que ele escreveu, ele se referia ao uso de drogas na música “Conexão
Amazônica”. Mas este termo pode ser usado para várias outras coisas, como por
exemplo, que alimentando o cérebro das pessoas da forma que lhe convém não se mata
a fome, mas “mata-se” o ódio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De modo geral,
o Brasil foi para as ruas em peso e mostrou que estava insatisfeito com os
absurdos que ocorriam no país. Isto foi de suma importância para os brasileiros
(acredito nisso), mas existem vários lados da moeda, sejam duas de dez centavos
ou mais. O lado que vou tentar explanar hoje diz respeito à história de um
prefeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Voltando as
manifestações, estas geraram fortes ruídos em São Paulo, Rio de Janeiro,
Distrito Federal e Minas Gerais. Também em outros estados, mas com muito mais
força nos locais citados. A reivindicação principal? Vinte centavos em vista ao
péssimo transporte público, taxado pela classe mais desprovida como um roubo.
Realmente o valor do aumento somado ao salário mínimo e junto a uma economia
inflada, fazia um pai de família deixar de comprar alguns pães a mais no final
do mês.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em resumo, o
prefeito de São Paulo desdenhou - o povo gritou. Ele desdenhou novamente e o
BOOM aconteceu: O Brasil em peso brigava por causa dos aumentos das passagens
de ônibus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Resultado: os
prefeitos de várias capitais voltaram atrás no aumento das passagens, complementando
a solução com atos de “ajustes” no transporte público e alimentando a cabeça dos
usuários com a ilusão da melhoria. Como? Em São Paulo foram os corredores de
ônibus pintados às pressas pelos agentes de trânsito, liberando o tráfego do
transporte público consideravelmente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O contragolpe:
O trânsito se transformou em um caos urbano, ainda com os mesmos ônibus de
péssima qualidade e entupidos de gado humano. Mas em uma visão ampla, é
possível notar-se que está mais rápida a locomoção dos ônibus, não é? Sim, e
isto é bom. É um bom alimento para a cabeça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No mesmo passo
que o valor do ônibus caiu, o consumo e o valor do combustível dos automóveis
aumentaram (maior arrecadação), o IPTU dos imóveis taxados com área X+1 aumentará
em 33% (mais arrecadação) e o mal estar em relação ao prefeito pela classe
média apareceu. Ainda por fim, o consumo de combustível e depreciação mecânica dos
ônibus caiu por terra pelo simples fato do tráfego ter diminuído. Fato
interessante, não é?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Então, o que
eu vejo atualmente é uma inversão do problema. É o redirecionamento de um custo
(não existente) para outra população, ou seja, o aumento da taxação através de
uma manobra política. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Política? Eu explico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A proporção de
usuários de ônibus é muito, se não infinitamente maior que a de usuários de
carros e motos. Isto significa que a mente dessa galera foi alimentada com a ideia
de que o problema foi resolvido e o Sr. Prefeito é a solução de todos os problemas
de transporte público para o próximo mandato. Todos foram COMPRADOS com um
pincel e tinta branca (para pintar os corredores). É a tal “melhoria do cocô”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seguindo esta
simples análise, é tão simples quanto o “Bolsa Família”, só que em uma ordem
contrária do texto de Renato: O alimento foi para a barriga (matar a fome) e
não para a cabeça, ou seja, compra-se a fome e ganha-se a mente (digo – votos).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De contrapartida,
o que esta humilde pessoa (no caso, eu) que se “acha” pensante está vendo é que
está próxima a revolta da classe média contra a prefeitura atual (como já
ocorre com o federativo, mas sem nenhuma atitude). Somos uma classe média
inflada e não existente. Somos pagadores natos e eternos de impostos. Somos
pessoas privadas de nossas necessidades por causa do alimento para a cabeça e
para a barriga. Somos simplesmente as pessoas que querem carregar os seus
equipamentos de trabalho ou diversão dentro do veículo com segurança, sem
assaltos, sem TER a miséria na rua (como um problema sanado) e sem sentir o
peso da merda sobre os nossos salários de trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Caridades?
Poucos fazem - até mesmo os da classe pobre/baixa. Trabalhos sociais? Sempre
todos visando lucro. Ongs? Meras instituições de lavagem financeira e fiscal. E
aí fica a minha pergunta:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Você vem pra
rua jogar dama, ou “vai pra rua” jogar Xadrez?<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-31681581092827738262013-07-30T16:56:00.001-03:002013-07-30T17:26:37.981-03:00Saco cheio de um pensador - Sabe o que é?<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabe o que é?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-G-BKXVNxv0o/UfgaTw5G5uI/AAAAAAAAAQ8/dhZ5NUbG57Y/s1600/jato.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-G-BKXVNxv0o/UfgaTw5G5uI/AAAAAAAAAQ8/dhZ5NUbG57Y/s1600/jato.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que a gente cansa
sempre do mesmo servidor de sites caindo pelo mesmo problema já declarado há
anos luz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que a gente se também
se cansa de “nada contra”, quando não existe contra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que a gente acha
hilário uma pessoa do Mato Grosso do Sul confirmar presença no seu show em
Mauá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que as pessoas ao seu
redor sempre querem mais do mesmo, um bolo de medalhas sem sentido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que a gente se satura
quando um cara que não tem propriedade para falar e mostrar ideias força a
situação para mostrar que é mais capaz que você.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que a gente cansa de “puxa-saquisse
amigal empresarial notorial por interessal”, fazendo o papel de amigo de quem
nunca foi.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que quando você tem o
costume de falar a verdade, perde amigos que na sua frente costumam dizer “não
aconteceu nada”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que a gente tem um
grande erro de querer ajudar a todo mundo e sempre ser ajudado com um caibro
enfiado no reto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que sempre que você
tem um problema pessoal e não pode revelá-lo, joga a culpa na sua namorada como
se houvesse um problema pessoal entre nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que to sem dinheiro e
com sobra de dívidas no bolso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que possivelmente muitas pessoas curtirão este texto no Facebook sem ao menos ter lido - e se leu, foi superficial. Comente a frase "Eu sou amigo do babuíno." se leu o texto.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que das pessoas que não curtiram o texto, 90% nem se deram ao trabalho de ler. Se você leu e não gostou, comente a frase "Eu sou inimigo do babuíno".</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é, é que eu estou de saco
cheio.<o:p></o:p></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-3438697320244486322013-04-25T11:07:00.000-03:002013-04-25T11:07:01.583-03:00Memórias da Minha Saúde - "Um cara cansado"<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Entre mortos
e feridos, entre gritos e gemidos e entre a mentira e a verdade (trecho
adaptado de a Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii), sempre fui uma
pessoa que se preocupou com a vitória, saúde, bem-estar e a alegria dos outros,
até mais que a minha própria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-ULxK4bQcXVs/UXk4XcVl-UI/AAAAAAAAAQI/G_P7TwRMmU8/s1600/Foto012.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://4.bp.blogspot.com/-ULxK4bQcXVs/UXk4XcVl-UI/AAAAAAAAAQI/G_P7TwRMmU8/s320/Foto012.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Estes últimos quatro
meses, particularmente para mim, foram extremamente turbulentos, mas ao mesmo
tempo vitoriosos. Conquistei, corri, cedi e o principal: VIVI. Sim, EU VIVI, mas
caí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">A saúde caiu,
meu corpo cedeu e a carcaça adoeceu, tamanha a pressão de acontecimentos
pessoais e profissionais. Por tanto, neste novo quadrimestre o maior objetivo será
cuidar da saúde física e MENTAL custe o que custar. Custe o preço de uma
amizade, de uma parceria e até de uma família. Para isto, já estou armado e
ajustado para o que der e vier, pois serão baterias de exames, exercícios,
medicamentos e reeducações pessoais que acontecerão durante este período.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Período longo?
Quem sabe. Se for para ajustar uma vida, vale o tempo que for. Mas para isto eu
preciso só de uma coisa: A PAZ. E é essa PAZ que eu vou buscar através de
medidas que, de certa forma serão chocantes. Se for para fazer a MINHA saúde
voltar, vai ser ao meu modo e custe o que custar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Por tanto, de
certa forma eu me afastarei aqui da rede social que eu tanto curto, além de me
desligar de pessoas e contatos, seja por Skype, telefone, e-mail, sinal de
fumaça ou risco na parede. Vou começar a seguir o lema que sempre deveria ter
seguido desde o início. CADA UM COM SEUS PROBLEMAS. Outro muito bom é: FODA-SE
O PATO, POIS É ELE QUE VAI SER COMIDO.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Viver é o que continuarei
fazendo, só que agora de uma forma mais bruta e direta. Não me importam mais
problemas alheios – não me importa mais se as pessoas ao redor não querem
viver, mas sim, se remoerem de problemas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Só o que
importa agora é que EU VOU VIVER. Vou me cuidar e viver. Por tanto, se eu
preciso de calma, paz de espírito e paciência para conseguir alcançar meus
objetivos, é decepcionando uma grande parcela de pessoas que se alcança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Agora é a minha
vez. Agora é o meu momento. E quando melhorar, talvez eu volte aqui e deixe de
viver mais um pouco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Foto: Pedra Rachada (Ponto mais
alto da Serra da Cantareira, em um dos momentos mais felizes da minha vida,
pois eu vivia).</span><o:p></o:p></div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-10812834726189745592012-10-26T18:30:00.002-02:002012-10-26T18:30:39.265-02:00Memórias de Sei lá o quê.<br />
<div style="text-align: justify;">
...e em um determinado momento da sua vida, você percebe que o caminho para frente se tornou um círculo constante, parecendo até a representação do infinito. São voltar e mais voltas, absurdamente com as mesmas paradas, vivências, ocorrências e destinos...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO4S9HqBZ3LulMirTTwDz-LfUI1m9KicR3M-CErp1g7xKpRnTqVZ4PN5RMLAN0BbZORVIZD3jMabxh3VZ2CeLi-WZZ-qDhZNdyUdsbXF7OU7sY0WCgPoUKhp3-u_OGjeFXAFBjETd0vFg/s1600/no+way+out.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="314" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhO4S9HqBZ3LulMirTTwDz-LfUI1m9KicR3M-CErp1g7xKpRnTqVZ4PN5RMLAN0BbZORVIZD3jMabxh3VZ2CeLi-WZZ-qDhZNdyUdsbXF7OU7sY0WCgPoUKhp3-u_OGjeFXAFBjETd0vFg/s320/no+way+out.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
...e em um determinado período de atividade pessoal, você descobre que tudo faz sentido sem sentido algum. Que as árvores que você plantou brotaram, mas não tem força – que a macarronada aos domingos em família era uma mera ilusão de harmonia e sentimento...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
...e em um determinado tempo balzaquiano masculino, você sente que a sua facilidade para atrair as boas pessoas se torna um fluxo contrário dos sentimentos, convertidos em interesses próprios de outrem...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
...e em um determinado ângulo de visão, você nota que tudo passa a ser como era antes – que nada mudou. Á única mudança foram as envergaduras notáveis na pele e a enorme ausência dos protetores cranianos que insistem em mudar a própria cor e força...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
...e em um determinado estágio da vida você entende que, para avançar um passo, é necessário voltar dois ou três – mas muitas vezes é mais importante voltar um passo e lá permanecer eternamente, do que avançar quatro ou cinco e se perder no sentido da vida...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
...e em um determinado ciclo de vida, descobre-se que guardar o passado nunca faz sentido algum, mesmo que seja dos momentos bons ou ruins – mas de certa forma, o aconchego proporcionado pelo afago maternal sempre foi importante para o crescimento da confiança pessoal...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
...e no final das contas, você descobre que já é tarde e não conseguiu fazer nada do que pretendia. Apenas perdeu parte de sua vida, tentando ganha-la – tentando ajudar a tudo e a todos. Você passa por cima dos próprios objetivos para dar atenção ao próximo...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
...e é aí, neste exato momento, você descobre que a vida acabou.</div>
<div>
<br /></div>
Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-63730712240687212652012-04-18T19:20:00.000-03:002012-04-18T19:20:49.677-03:00Novos momentos na vida.<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">As vezes, pensamos que estamos felizes, satisfeitos e convictos de que o futuro virá como esperamos. Será?</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.bikenamidia.com/site/wp-content/uploads/2010/01/full89242350_1256910027.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://www.bikenamidia.com/site/wp-content/uploads/2010/01/full89242350_1256910027.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Trabalho na área de informática há muitos anos. Inicialmente como operador de computador e depois virei um implantador. Na sequência, virei analista de suporte, gerente de suporte, programador junior e por aí vai.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Lutei por um caminho árduo, gigante e doloroso até conseguir virar gerente de TI. Sem falsas palavras, me garanto no que eu faço e quando faço, é para ser o melhor. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Corri, sofri, lutei, chorei, amargurei, perdi, ganhei, engoli seco e falei amargamente. As porradas da vida me fizeram aprender e muito, a ser o profissional que eu sou. Não estou aqui para falar detalhadamente sobre o que acho do meu eu, mas sim, para por um ponto de idéia no ar.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Faço tudo o que faço pelo fato de amar, sentir-me bem e por consequência, pelo dinheiro (ninguém vive de vento). Batalhei muito nesta área para me sentir um excelente profissional. Porém, sempre parece que algo falta. Será?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Hoje, eu estou estabilizado financeiramente. Tenho duas fontes de renda fixas e uma aleatória. Não ganho tudo o que queria, mas ganho o suficiente para o meu sustento sem dores de cabeça.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Porém, o desgaste diário, as lutas intermináveis com os problemas rotineiros e o estresse da própria área me fizeram tomar uma decisão difícil, mas pesada. A decisão de fazer o que eu mais gosto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pera aí!!! Eu não havia falado que gosto muito de TI? Sim, é verdade - mas todo mundo sempre gosta muito de outras coisas. E eu quando gosto, resolvo fazer isto até o fim.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vou lutar por esta novidade, de forma ferrenha e árdua, como lutei pela área de TI. Claro, não abandonarei esta área que amo - apenas farei mais uma coisa e terei uma nova fonte de renda com isto.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Então - Só o que ME desejo é boa sorte. O que me aconselho é ter a mesma seriedade de todos os anos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Parabéns, Flávio. Você é um cara realmente batalhador.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-22756333393334626052012-02-16T17:58:00.000-02:002012-02-16T17:58:35.199-02:00Memórias de um cara puto - O poder da "besteira"<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;">O excesso de blablablá que ouço constantemente está me deixando com os nervos saltados, quase saindo pela boca. Ouço tanto “eu isso” e “eu aquilo” que até parece que na vida, eu nunca fui, nunca fiz e nunca contribui com nada.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-EyQC-Po0kw4/Tz1fyM4fsqI/AAAAAAAAAOY/HA2MIKxKHZ8/s1600/shhh-quiet-finger-flickr-said-and-done.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="http://2.bp.blogspot.com/-EyQC-Po0kw4/Tz1fyM4fsqI/AAAAAAAAAOY/HA2MIKxKHZ8/s320/shhh-quiet-finger-flickr-said-and-done.jpg" width="320" /></a></div></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;">Penso que cada um tem os seus problemas ao seu tamanho. O problema de ninguém é maior ou menor que o seu. O inverso é recíproco também. Digo mais - cada um tem as suas glórias, sejam merecidas ou não. Então, eu acredito que cada um vive o que pediu a Deus, Alá, Jah ou o raio que o parta.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;">Se eu não comi pão com mortadela, sentado debaixo de uma árvore no passado, não significa que eu não tenha morado de favor, passando humilhação e comendo apenas a MINHA coxinha diária para sobreviver.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;">Se eu não viajei a trabalho com um livro de programação debaixo do braço para aprender uma profissão, não quer dizer que eu não tenha viajado a VIDA INTEIRA adquirindo experiência profissional, sendo mais uma vez humilhado pelos clientes que atendia.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;">Se eu não morei em uma biboca no bairro do “Caralho a Quatro”, também não quer dizer que eu não tenha morado em vários hotéis a vida inteira e quando voltava para casa, não tinha o que comer.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;">Se eu não estudei, pois tinha que sustentar uma família trabalhando, não quer dizer que eu não tenha abandonado os estudos por motivos familiares e de necessidade financeira.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;">Se eu não sou bom amigo pelo fato de não tomar cerveja com você a mesa, não quer dizer que eu seja uma “cobra” ou má companhia para ti. E assim vai.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;">Não tenho culpa se a minha bagagem de experiência da vida não é igual a dos outros – mas digo uma coisa: EU SEI QUE NÃO É PIOR E NEM MELHOR. É apenas a minha bagagem. Seja em outras empresas, com outros amigos e com outros objetivos. Vir do sustento alheio não quer dizer que você seja inferior.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Calibri;">Por tanto, não julgue antes de olhar para o próprio cóccix. Cada um tem o seu, seja tatuado ou não.<o:p></o:p></span></div>Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-86450281572815907762011-08-17T14:01:00.000-03:002011-08-17T14:01:17.429-03:00Desabafo Social. Pense na vida.<div style="text-align: justify;"> Se você coloca textos no Facebook perguntando <em>“se caso você se simpatize com algo que escrevi, cole isto no seu mural”</em>, ou se você participa de marchas de orgulho, marchas de fé, marchas de protesto, até mesmo se você posta algo como <em>“Ai, estou com sono. Acho que vou dormir”</em> naquela rede social falida e feita para amebas, existe uma enorme possibilidade de este texto ser para você.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Agora, se você é uma pessoa que somente consegue ler dois ou três parágrafos de um texto e se não achou nada mais engraçadinho no logo no começo, acaba desistindo da leitura – então, unindo as opções descritas no parágrafo anterior, a possibilidade de este texto ser para você é total.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.ler-qi.org/IMG/jpg/grecia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" naa="true" src="http://www.ler-qi.org/IMG/jpg/grecia.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Há muitos anos atrás, vários movimentos foram criados ao redor do mundo. Dentre todos, no meio do rock o mais conhecido tem o nome de “movimento Punk”. A ideologia básica (básica mesmo, para mais - <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_punk">http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_punk</a>) é de protesto contra governos, ladrões, corruptos, entre outros. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O mais interessante é que no meio dos punks existiam vários religiosos, muitos ateus, ciclistas, skatistas, machistas, feministas, gays, lésbicas (mesmo que nos dois últimos, fosse só por diversão da época) e fazendo o mais importante de tudo, que é respeitar um ao outro. Eles lutavam por um único objetivo – mesmo que este fosse desprovido de organização – lutavam pela igualdade, fraternidade e liberdade, além de outros objetivos não tão corretos, mas válidos para quem luta por algo. Inclua a isto o direito de expressão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> As palavras “Igualdade, fraternidade e liberdade” podem ser traduzidas como: governo justo, menos corrupção, interesses COLETIVOS do povo alcançados, união pela força, troca de informações, direito de ir, vir e criticar, entre muitos outros fatores que não desabonam a crença, opção sexual ou governista.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Após a criação do movimento punk e de vários outros, com o passar dos tempos surgiram os computadores, a <em>BBS</em> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bulletin_board_system">http://pt.wikipedia.org/wiki/Bulletin_board_system</a>) e depois a internet. Máquinas de informações excessivas a todo o momento, a qualquer hora e em qualquer lugar, cheias de informações carentes de fontes ou até mesmo, distorcidas. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O que obtivemos com isto foi uma bomba de dados disponíveis na <em>world wide web</em>, de fácil acesso e desprovida de qualquer censura (inicialmente). Logo, surgiram grupos de bate-papos, salas de encontros, troca de informações pessoais, fotos, textos, ideias, pensamentos e muitas outras coisas que beneficiaram ou não a população.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Anos passaram e surgiram as redes sociais, alguns movimentos foram criados, o download de músicas passou a ser um estouro, filmes não eram mais assistidos nas telas de cinema, encontros para protestos eram organizados na rede mundial, as drogas foram conhecidas mais facilmente, a individualidade foi aumentando e cada vez mais, o computador passou a ser o parceiro de pessoas solitárias que somente se encontram para protestar e fazerem festas a favor de nada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Os movimentos mudaram de rumo e o que era Punk, foi dividido em vários outros movimentos de ateísmo forte, deísmo, teísmo, machismo, feminismo, gls(ismo) e qualquer outro que pudesse fornecer a tão desejada “liberdade de expressão”. Mas estes movimentos esqueceram-se de seguir um princípio básico:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Liberdade, igualdade e fraternidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Estes movimentos lutam tão e somente por seus objetivos particulares, esquecendo que todos nós estamos sendo roubados, grilados, maltratados e muito mais por políticos, pessoas de poder e indivíduos que fazem abuso da autoridade própria. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Antigamente, era comum ver uma greve de professores que sofriam ataques da PE (Polícia do Exército) para reivindicarem seus direitos de cidadãos trabalhadores. Hoje, estes professores (os renovados) estão atacando alguém na internet através de um grupo, ou participando de uma <em>marcha para Jesus</em>. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Era comum vermos passeatas contra o governo, com a polícia indo para cima dos manifestantes com tudo. Mas tínhamos o efeito colateral adverso – éramos atendidos. Hoje, o que temos são passeatas a favor da liberação da maconha (não sou contra movimentos, mas acho que poderiam manifestar em uma passeata conjunta contra os impostos na compra de produtos de uso comum e diário).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> As manifestações não fazem mais sentido. Da forma na qual aparecem na internet, somem como se fossem engolidas por um furacão. Hoje em dia, luta-se pelo bem individual (panelas), não mais pelo bem social e coletivo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> O que importa agora, para essas novas turmas, é o <em>“eu ser aceito”. “Você, que se foda”</em>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Por tanto, se você faz alguma das coisas citadas nos dois primeiros parágrafos deste texto, por favor, pense em algo educativo, inteligente e para o bem de todos. Pense em algo social. <strong><span style="color: red;">Pense</span></strong>.</div><br />
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Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-79410062874580433492011-04-29T12:17:00.000-03:002011-04-29T12:17:21.873-03:00Urban da Páscoa - 1º de Maio<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dia 1º de Maio, o site Urban Riders e a comunidade Cebola Riders promoverão a edição 2011 de um dos eventos de freeride urbano mais tradicionais do Brasil, o Urban da Páscoa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.urbanriders.com.br/divulgacao/2011/Abril/Banner.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="154" src="http://www.urbanriders.com.br/divulgacao/2011/Abril/Banner.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O evento é um encontro <span style="font-weight: bold;">gratuíto</span> de pilotos de diversas modalidades de ciclismo extremo para explorar os principais pontos do centro de SP que permitem a prática de freeride em caráter não competitivo. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esta edição terá a cobertura da Rede Globo para o programa Zona de Impactco da Sportv e participação de mídia da Revista Bicicleta, onde serão publicadas matéria e fotos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A concentração será realizada Às 9 horas na Praça do Ciclista, situada no cruzamento da Av. Paulista com a Av. Consolação. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para participar <span style="font-weight: bold;">é necessário vir de capacete e</span> demais equipamentos de proteção, vir com a bike devidamente revisada, trazer ferramentas próprias, câmera reserva e estar com pelo menos um dos freios.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;"><span style="color: red;">Os bikers que não estiverem nas condições acima não serão esperados em caso de quebra, queda ou furo de pneu por entendermos que a causa foi uma negligência.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
Esta é mais uma oportunidade que conquistamos para divulgar corretamente nosso esporte para a sociedade. Contamos com a colaboração e participação de todos para passarmos uma boa imagem e contribuir ainda mais para a expansão do esporte no Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Local:</span> Praça do Ciclista, São Paulo, SP</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Data e Hora:</span> 1 de maio às 9 horas</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">O que trazer</span>: Capacete, bike revisada, ferramentas, kit reparo e câmera de ar reserva.</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Realização e Organização:</span> Urban Riders Brasil e Cebola Riders</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Apoio de Mídia:</span> Revista Bicicleta</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Informações:</span> <a class="postlink" href="http://www.urbanriders.com.br/">http://www.urbanriders.com.br</a> - <a href="mailto:contato@urbanriders.com.br">contato@urbanriders.com.br</a> - Labeda (11 8250-8502) - Magrelo (11 7744-4640) - Álvaro (11 9465-4936)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Texto e imagem por Álvaro Perazzoli.</div>Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-92224322431689084832011-04-23T15:37:00.001-03:002011-04-23T18:47:14.680-03:00A futilidade está em todas as esquinas. Feche a janela.<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em tempos de grande futilidade e falta de sapiência, diversas pessoas se apegam ao imperfeito e inócuo, mostrando suas horas de madeixas bem alongadas, cascos extremamente definidos, roupas compridas e brilhantes, olhos retocados pelas cores artificiais criadas pelo ser humano, com o simples objetivo de sacar ou conquistar mentes inteligentes, porém inférteis das diversas almas livres ao vento, estas que tinham um destino como definido, mas que encontram-se ao relento por uma ilusão de uma epopéia desvairada.<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>São os seres que parecem bonecas Barbie's, travestidas de doação íntima.</span></span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-mifrqN8l-FQ/TbMcM1s8q4I/AAAAAAAAAIY/eLEaMBKd_QE/s1600/Barbie-Girl.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-mifrqN8l-FQ/TbMcM1s8q4I/AAAAAAAAAIY/eLEaMBKd_QE/s320/Barbie-Girl.jpg" width="205" /></a></div><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O amor virou pegação, o respeito virou seleção, a inteligência virou objetividade e o aspecto de humanidade virou decepção. As vésperas de cultuar a existência, inocência e benevolência, é fácil esquecer-se que o passado pode ter sido mais alegre do que os tempos atuais, que são frutíferos, mas de guloseimas completamente estragadas e vagas. É cômodo concordar que tudo foi maravilhoso, que foi lá no passado, mas é triste saber que a busca da felicidade encontra-se no não enfrentar as situações pesadas que Deus nos atribui ao longo de nossa saga.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Permitir-se reconhecer o próprio erro é o maior passo para a felicidade verdadeira, pois limpa a alma, mesmo que machucando-a, mas mostra-nos que realmente estamos no caminho correto. Não é possível imaginar que os vastos acreditem que "viver a vida" é uma frase com sentidos. "Viver o verdadeiro sentido da vida" daria mais prazer e glória, pois é com sabedoria e gana de felicidade que procuramos alcançar tais detalhes impostos por um clichê. Viver a vida, em tempos de futilidade significa "perder-se na vida". Talvez fosse mais fácil<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>"viver a morte", pois aí teríamos o real significado da ironia pairando sobre nós. E é com ironia que se vive a vida. Mas também é da ironia que magoamos e somos magoados.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Porém, digo com satisfação que é possível sim, revermos o passado. Pode ser que não com o aspecto que sempre esperamos, com todos os artefatos que tínhamos, mas podemos galgar e buscar novos benefícios saudáveis para nossa alma sem ao menos nos machucarmos. Apenas pratique a felicidade e naturalmente, ela lhe encontrará. </span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É importante ter em mente que pessoas sobem, voam nas nuvens, acreditando que "viver a vida" é o modo mais singelo e correto de achar a felicidade, porém, esquecem-se que quando o balão fura, a queda pode ser grande e o impacto é mais doloroso. Dar-se conta do que foi esquecido em solo após a queda é pior. Machuca.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Como passa uma das mensagens de Cleópatra. Temos que objetivar e galgar o futuro, mas é pelo verdadeiro amor a vida e compaixão ao próximo que devemos nos entregar. Ser fútil é cômodo e ambicioso, mas ser verdadeiro é honroso. Não abata-se pelo passado, mas sim, pelo presente. Abater-se pelo presente é combustível para procurar novos objetivos e destinos da vida. Cleópatra objetivou, mas caiu de amores por seus objetivos, estes que foram de início lucrativo ao amor fiel e respeitoso. Com toda a imponência, arrogância e desrespeito naquele coração de pedra, dois grandes tiranos caíram de amores aos seus pés.</span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Então, basta esquecer o início deste texto. Basta esquecer a futilidade e sapiência. Basta sermos nós mesmos, esquecendo a pegação, a decepção e objetividade fútil. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Basta sermos seres humanos.</span></div>Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-44158649324754577482011-03-09T16:36:00.000-03:002011-03-09T16:36:41.875-03:00Revista Bicicleta - Viva bicicleta<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Texto: Álvaro Perazzoli</span></div><div style="text-align: justify;">Foto: Pedro Cury</div><div style="text-align: justify;">Capa: Edição Bicicleta</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Fala Galera</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Está nas bancas a edição número 3 da Revista Bicicleta. Para quem não conhece ainda, esta é uma revista impressa que surgiu no final de 2010 com o objetivo de abordar todos os setores da bicicleta e não só a competição.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://lh5.googleusercontent.com/-h9zgNhcasko/TXfWVNnhEkI/AAAAAAAAAIQ/8Btp2YMYY1g/s1600/rev.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" q6="true" src="https://lh5.googleusercontent.com/-h9zgNhcasko/TXfWVNnhEkI/AAAAAAAAAIQ/8Btp2YMYY1g/s320/rev.jpg" width="240" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Precisamos de apoio de todos que são ligados a bicicleta para esse projeto crescer cada vez mais. Seja divulgando, comprando elas nas bancas, fazendo assinatura anual ou mesmo anunciando.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span style="mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f"><stroke joinstyle="miter"></stroke><formulas><f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"></f><f eqn="sum @0 1 0"></f><f eqn="sum 0 0 @1"></f><f eqn="prod @2 1 2"></f><f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"></f><f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"></f><f eqn="sum @0 0 1"></f><f eqn="prod @6 1 2"></f><f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"></f><f eqn="sum @8 21600 0"></f><f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"></f><f eqn="sum @10 21600 0"></f></formulas><path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f"></path><lock aspectratio="t" v:ext="edit"></lock></shapetype></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Esse é um projeto livre e democrático onde o cicloativismo, as mulheres, o freeride, downhill e demais modalidades e assuntos que não são divulgados e abordados tem espaço. Nosso foco não é apenas o biker profissional, mas sim quem anda na cidade no dia a dia e até mesmo quem nunca teve contato com a bike.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Recentemente tivemos um histórico triste de revistas bem interessantes com uma outra abordagem que começaram com tudo e infelizmente não sobreviveram.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Na Revista Bicicleta tentamos resgatar a abordagem ampla dos assuntos ligados a bicicleta que a extinta Bici Sport fazia com o clima de família com uma produção feita por pessoas apaixonadas pelo esporte como foi a MTBike. Revistas muito importantes que estamos lutando para que nosso rumo seja bem diferente.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Buscamos neste trabalho abordar assuntos que não são divulgados pela mídia aberta e tampouco pelas revistas especializadas e ter uma visão mais jornalística, independente, neutra e crítica nos assuntos comuns.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Nossos testes de bicicletas e produtos são feitos por especialistas onde falamos pontos positivos e negativos e não apenas elogios em troca de anúncios.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Na edição número tem uma matéria sobre o Urban Assault com imagens e depoimentos dos praticantes de urban dos eventos do Urban Riders e uma matéria falando o que é downhill para quem não conhece a modalidade.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Na segunda edição há uma cobertura sobre o Assalto das Crianças realizado em SP com diversas fotos dos pilotos do Urban Riders e uma matéria que desmitifica o preconceito com a bicicleta pelo fato de ser considerada por muitos no Brasil um transporte de pobre.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">A terceira edição que está nas bancas fala sobre o DH Urbano no Morro do Alemão no RJ, da polêmica sobre a segregação de bikers no World Bike Tour São Paulo, um teste minucioso e bem crítico com o quadro Kalf Bull 2011, estréio com a coluna Bike Business onde falo sobre o mercado e uma matéria do Pedro Cury com dicas importantes para quem quer iniciar no MTB.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Na edição quatro que chega no meio deste mês, um especial sobre o DH Urbano com o outro lado da competição que não é mostrada pela mídia composta por muitas fotos e entrevistas feitas com o Raul Chavarria do site DHBrasil que foi comentarista do evento para a Rede Globo, Marcelo Coelho, idealizador e diversos pilotos, moradores e profissionais.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Participo da revista junto com pessoas como Antônio Olinto, Thais de Lima, Pedro Cury, do site Pedal, João Paulo Labeda do site Urban Riders, Paulo de Tarso do Sampa Bikers, Verônica Mambrini entre outras personalidades e pessoas que simplesmente tem uma boa história.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Para quem quiser conhecer um pouco do nosso trabalho, acessem : WWW.revistabicicleta.com.br</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Quem quiser colaborar de alguma forma, seja com idéias de pautas, informações e releases de eventos, denúncias ou mesmo enviar críticas, elogios e sugestões façam no e-mail: </span><a href="mailto:alvaro@revistabicicleta.com.br"><span style="color: blue; font-family: inherit;">alvaro@revistabicicleta.com.br</span></a><span style="font-family: inherit;"> .</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">A revista custa apenas R$ 9,90 e pode ser adquirida em bancas de todo o Brasil ou no site </span><a href="http://www.revistabicicleta.com.br/"><span style="font-family: inherit;">www.revistabicicleta.com.br</span></a><span style="font-family: inherit;"> pelo mesmo preço da banca e sem custos de envio.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Divulguem esse trabalho galera! Esse é um ganho enorme que conquistamos!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Valeu!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Álvaro Perazzoli “Robocop”</span></div>Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-64911851647326200362011-03-03T14:22:00.000-03:002011-03-03T14:22:41.852-03:00Apontando o dedo. Isso é doloroso.<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Eu não sou uma pessoa perfeita. Tenho os meus defeitos, cometo os meus erros, mas também, policio-me para tentar ser uma pessoa o mais agradável possível. Quando me policio, tomo cuidado para não cometer gafes padrões ou até pequenos deslizes que, conforme a criação humana, deveria ser extraída de berço.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy_3U64mMn96JZja3n0WILt2lwsZU_uawW0U9o0hugdJfYHXRE1MqW8tCBdnc-WGs5WRc2xneHkZj0TPfFWf2KhrL3hc6jOm49R4JQteyfVopoE5xogujhl_GAnsJj_-SEgAIrzddGrVs5/s1600/carapu%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy_3U64mMn96JZja3n0WILt2lwsZU_uawW0U9o0hugdJfYHXRE1MqW8tCBdnc-WGs5WRc2xneHkZj0TPfFWf2KhrL3hc6jOm49R4JQteyfVopoE5xogujhl_GAnsJj_-SEgAIrzddGrVs5/s320/carapu%C3%A7a.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Costumam dizer, e está na moda, que a pessoa que não tiver teto de vidro, que atire a primeira pedra. Mas as mesmas pessoas se esquecem que utilizar isto como forma de apontar o dedo, é como apontar o dedo para si mesma. “Vou dizer isso para não dizerem nada que não devam”. O mundo é realmente engraçado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Então, como bom ser humano que sou e com as belas rochas que tenho aqui, decidi lançar algumas, que são:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Mascar chiclete com a boca aberta; Puta que pariu, será que a mamãe, ou a tia do jardim, a titia do prezinho ou até mesmo o papai não ensinaram que isto é falta de educação? PORRA, não é pela falta de educação – é péssimo ficar ouvindo barulhinhos bucais enquanto estamos em silêncio. Slapt, plaft, chieft, cleps. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Mastigar de boca aberta/Falar com refeição na boca; Para, não é? Nem merece muitos comentários. Almoçar com alguém que, enquanto fala com você, está cheia de pedaços picadinhos de carne na boca, não dá literalmente. Sinto o meu estomago virar quando vejo isso.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Dança das cadeiras; CARALHO – Terminou de almoçar e está sentado? Quer sair? Opa – fique a vontade, mas, ao sair, não se esqueça de colocar a cadeira no lugar. Eu também quero sair.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Perobas, caras-de-pau, persuasivos; Exemplo pequeno: Você contrata um cara, lhe ajuda com a entrada no mercado de trabalho, lhe ensina novos caminhos da vida na área de informática e quando o cara se sente pronto, sem ao menos avisar, lhe chama e diz: - Consegui um emprego melhor. Tudo bem, eu já me acostumei com isso. Cansei de pessoas que fazem isso e até estou achando normal. O que não é normal é a pessoa ir embora e na sequência (questão de dias), levar o seu melhor funcionário. Consideração tamanha é pouca, não é?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Não corrija se não puder; Acho muito engraçado aquelas pessoas que corrigem as outras com pequenos erros de português, mas que dizem “pucurar” ao invés de procurar. Nem vou prolongar esse assunto, pois dá muito “pano prá manga”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Religiosos que levam tudo ao pé da letra; Poxa, sou católico desde criança, mas decidi que a religião agora, está abaixo da fé, ou seja, cansei de religiões. Por tanto, se você TENTAR dizer algo para mim sobre a sua religião (no caso dos cristãos), só vou lhe fazer uma pergunta básica: - Você realmente cumpre os dez mandamentos? Todos eles, MESMO? Tem certeza? Por favor, cite cinco versículos da bíblia, pois preciso disso neste momento. Ahhhh, como diz o Alborguetti – Vá a MERDA.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Religiosos fervorosos; Não percam tempo comigo que não perderei tempo com vocês.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Ateus; Vide “Religiosos fervorosos”. Estes, em sua MINORIA, andam mais bitolados e “beatos” que os próprios religiosos fervorosos. Finjam que eu não existo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Quer se casar novamente? Procure a fé; Sim, procure a fé. Se você se separou, mas não no papel, sempre existirá uma igreja, tempo ou quiçá, seita religiosa que lhe aceite em nome de “D”eus ou do “d”iabo. Mas não se esqueçam de algo: Perante a lei, você ainda está cometendo o adultério, por tanto, em débito com a sociedade. Mas para “D”eus, você estará em dia, não é?Ahh, isso é o que diz o seu “G”uia. Saudades de Alborguetti.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Dodóis da mamãe; Sabe, as redes sociais são ambientes interessantes, mas eu realmente me estresso com pessoas que, pelo menos uma vez por dia postam algo como: Que bosta de dia. Pode ser algo como: Tudo errado hoje, caramba. Ah, também tem aqueles do tipo: To cansado de gente não decidida. Olha, comentar esse tipo de coisa é válido sim, mas TODO DIA? Tem que ser todo dia MESMO? PORRA. Tá carente, então compre um consolo. Quer atenção, vá ao T.G.I Fridays em dia de aniversário. Ou vá a merda.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Você em primeiro lugar; Claro, quem nunca teve um amigo que te leva às alturas e que faz tudo por você? Mas na hora que você, por algum acaso resolve fazer um passeio para outra cidade com outra pessoa, ela te vira a cara para o resto da vida. – VÃO SE FODER. Vocês não passam de canalhas solitários.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Tapinha nas costas; CAAAARALHO. Odeio tapinha ou carícia nas costas ao cumprimentar alguém. Existe maior falsidade que isso? Ahh, existe. Fazer os dois ao mesmo tempo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Devo, não nego, mas também não pago pois finjo que não lembro; Os famosos “perobla plus”. Até arrumam uma desculpa para brigar com você ou virar a cara, com o objetivo de não te pagar. Claro, o idiota aqui fui eu. De quem era o dinheiro?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Duas faces ou com humor extremamente variável; Ahh, são os melhores. Sorriem quando precisam de algo, pedem e depois – o depois é uma piada. Viram a cara, te ignoram, são pretenciosos e arrogantes. Não preciso desse tipo de gente ao meu redor.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Claro, este texto inteiro trata-se de algumas coisas que uma grande parte pensa, mas não tem coragem de falar, pois “tem teto de vidro”. Eu também tenho o meu, mas tenho um blog para dizer o que penso. SEMPRE.</div><div style="text-align: justify;">Se você tem alguma sugestão a ser incluída neste texto, por favor, encaminhe para o meu e-mail e eu as reunirei, colocando em uma nova versão deste post.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Abraços a todos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">PS: Nada direcionado a ninguém, mas, se serviu, FODA-SE.</div>Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-37866322369533915962011-02-15T20:07:00.000-02:002011-02-15T22:12:38.179-02:00A vida em um iPhoneOlá pessoal. Estou testando o meu iPhone, integrado ao blogspot.<br/><br/>Abraços. <br/><br/>FG.<br clear="all"/><div class="iblogger-location-wrapper"/> Bloggando de casa, <a class="iblogger-location" href="http://maps.google.com/maps?ll=-23.5057,-46.7239">aqui</a>.</div><div class="iblogger-footer"><br clear="all"/><p style="text-align:right;font-size:10px;">[Posted with <a href="http://illuminex.com/iBlogger/index.html">iBlogger</a> from my iPhone]</p><br/></div><br />Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-23297769173179555822011-02-15T11:14:00.000-02:002011-02-15T11:14:50.633-02:00Demonstrando a "Puticidade" em Versos<div style="text-align: justify;">Às vezes devemos pensar,</div><div style="text-align: justify;">em reagir para não cancelar.</div><div style="text-align: justify;">Às vezes devemos correr,</div><div style="text-align: justify;">usar os sentimentos e tentar escrever.</div><div style="text-align: justify;"><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://www.dicionarioinformal.com.br/image/p/66.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" src="http://www.dicionarioinformal.com.br/image/p/66.jpg" /></a></div><br />
</div><div style="text-align: justify;">Às vezes devemos sentir,</div><div style="text-align: justify;">do contrário, não teremos para onde ir.</div><div style="text-align: justify;">Às vezes a vida é um nó,</div><div style="text-align: justify;">mas com isto, não se deve ter dó.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Às vezes sinto estar nu.</div><div style="text-align: justify;">Muito frio, parecendo um iglu.</div><div style="text-align: justify;">E às vezes eu sinto estar nu.</div><div style="text-align: justify;">Em um local muito frio, parecendo um iglu.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quando não temos vogais seqüenciais,</div><div style="text-align: justify;">usamos as diversas consoantes curiosas.</div><div style="text-align: justify;">E ao invés de escrever em sinais,</div><div style="text-align: justify;">extraímos da mente as belas menções honrosas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ao contrário do que se possa imaginar,</div><div style="text-align: justify;">um belo texto não é feito só de verso e prosa.</div><div style="text-align: justify;">Mas é possível também ressaltar,</div><div style="text-align: justify;">a beleza existente em uma rima perigosa.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Escrever escolhendo as palavras,</div><div style="text-align: justify;">nem sempre dá para transpor o sentimento,</div><div style="text-align: justify;">pois quando escolhemos algumas certas pegadas,</div><div style="text-align: justify;">esquecemos de todo o nosso sofrimento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quero poder passar o que eu sinto,</div><div style="text-align: justify;">não magoando a quem este texto ler.</div><div style="text-align: justify;">Mas que culpa eu tenho se não minto,</div><div style="text-align: justify;">e escrevo o que você não gosta de ver.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quem tem culpa quase sempre fala,</div><div style="text-align: justify;">igualmente a quem sempre tem razão.</div><div style="text-align: justify;">A diferença está na escolha, </div><div style="text-align: justify;">que difere do que manda o coração.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu prefiro ser o ignorado,</div><div style="text-align: justify;">a ser o maldito e sacrificado peão.</div><div style="text-align: justify;">Que bate com a sua ferrenha espora,</div><div style="text-align: justify;">para casa poder levar o seu pão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por isso digo que o mal que tu me faz,</div><div style="text-align: justify;">olho com desprezo e de uma forma viral,</div><div style="text-align: justify;">E devolvo tudo aquilo que me traz,</div><div style="text-align: justify;">Sem dó, piedade e nada emocional.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu amo a tudo e a todos,</div><div style="text-align: justify;">e só por isto ainda estou aqui.</div><div style="text-align: justify;">E para aqueles que estão incomodados,</div><div style="text-align: justify;">Peço, por favor, vá embora, vá para ali.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Estes são apenas alguns versos,</div><div style="text-align: justify;">que vieram nesta minha simples e humilde mente.</div><div style="text-align: justify;">Estes são apenas alguns versos,</div><div style="text-align: justify;">Que nunca me deixarão desistindo ou doente.</div>Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7572337283984380379.post-21144397472561037092011-02-07T19:24:00.000-02:002011-02-07T19:24:18.880-02:00Um texto sem sentido. Uma vida sem sentido<div style="text-align: justify;">Hoje de manhã, levantei sem agradecer a nenhum tipo de ser que fora criado pela mente do ser humano. Dei uma bela olhada pela segunda sacada do meu apartamento, no bairro do Morumbi, reparando que a piscina estava vazia. Ótimo momento para mergulhar antes de tomar um delicioso café da manhã, regado a sucos variados, ovos mexidos, pães e cereais matinais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/_VYcE_QkdB4Y/TVBivHiP7LI/AAAAAAAAAII/CzmNBaMHyF8/s1600/2899436785_9063250015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" height="212" src="http://4.bp.blogspot.com/_VYcE_QkdB4Y/TVBivHiP7LI/AAAAAAAAAII/CzmNBaMHyF8/s320/2899436785_9063250015.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dei o primeiro mergulho, aliviando a tensão da semana anterior que fora complicada, afinal, tenho que tomar conta dos investimentos deixados pelo meu pai, este que foi embora com um transexual para a Itália, para curtir a vida. Meu pai sempre dizia que o mais valioso era a herança recebida de parentes poloneses e sicilianos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ao sair da piscina, a bela loira do duplex acima estava pronta para o primeiro mergulho da semana. Como sempre, olhei-a de cima até embaixo para sentir nos meus olhos o poder de suas curvas. Sinceramente, sem respeito algum a minha quarta esposa, a minha vizinha é fantástica. O pouco que conversei com ela até hoje foi um “oi” e um “como vai”, sendo que ela limitou-se ao mesmo. Desejo-a de ponta-a-ponta.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Subi e fiz o meu breakfast de todos os dias. Já reforçado de alimentos, recebi em mãos o jornal atualizado com todas as informações que preciso para viver no maravilhoso mundo em que estamos. Como foi bom saber que as ações da Glambers n’ Jumbers subiram mais de 23,34% em uma transformada de Fourier nada discreta. Estava tão contente que pensei, naquele exato momento, em trocar a minha Ferrari 458 por outro carro que me dê mais prazer ao dirigi-lo. Mas eu não podia gastar este dinheiro, afinal, a compra do SPA para a minha esposa estava me preocupando com as finanças. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Após o café, fui até o parque Villa-Lobos para jogar o tênis de todos os dias. Meus amigos estavam todos lá. Amigos de quadra, que os vejo de segunda à sexta-feira. Como é bom estar com os amigos. O assunto é sempre o mesmo – futuro, investimentos, mulheres gostosas e fogosas, iates, barris de chopp, churrascadas, secretárias, uma trincada no pó de sexta-feira e um perdido aos sábados, para encontrar a Núbia. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Núbia “trabalha” para mim há mais ou menos seis anos. Quando a minha esposa vai às compras, Núbia chega em casa para fazer a somatória dos rendimentos. Isso no período da manhã. De tarde, ela presta serviços básicos e avançados de assessoria corporal. É uma excelente funcionária.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Após a assistência diária de Núbia, que disse estar esperando um filho de alguém, resolvo dar uma volta pela cidade com minha Hayabusa, usando uma camiseta regata, uma bermuda, um capacete Arai e um tênis qualquer da Nike. É sempre bom andar de moto para ver como as pessoas estão contentes com a vida. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enfim, já é tarde. Vou para casa, pois preciso dar atenção a minha esposa. Ela sempre chega limitando-se a perguntar como foi meu dia e vai direto para o banho. Passa horas deitada na banheira, ao som de musica clássica. Pendurada ao telefone por mais de uma hora diária, passei a pensar que ela deve estar me traindo com o personal trainer com quem ela tem aulas diárias. Que horror, minha esposa está um bagaço e o cara vem em casa todos os dias. Mas foi só um pensamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O dia está acabando. Assisto alguns seriados até às 3:00am, esperando o tempo passar para o próximo dia. A vida é muito trabalhosa, tenho que descansar mais um pouco.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Vou para a cama, onde minha esposa já está deitada e virada para o lado. Deito-me e encosto o meu corpo no dela, esperando alguma reação. A reação? Sim, ela existiu – um simples “me deixe, pois estou cansada”. Enfim, o dia dela foi duro, deve ter trabalhado muito, cuidando das coisas do SPA. Com isto, me resta agradecer ao meu pai pela excelente vida que recebi, pelos amigos que tenho, pelos bens financeiros que possuo e as mulheres que me procuram. Não agradeço a nenhum outro tipo de ser não vivo. Amanhã é outro dia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Minha moral da história: Sem moral da história. Isso não deveria ser a história de ninguém e eu também não desejaria ter uma vida dessas. Jamais.</div>Flávio Giovannihttp://www.blogger.com/profile/16666665366759156198noreply@blogger.com0