Entre mortos
e feridos, entre gritos e gemidos e entre a mentira e a verdade (trecho
adaptado de a Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii), sempre fui uma
pessoa que se preocupou com a vitória, saúde, bem-estar e a alegria dos outros,
até mais que a minha própria.
Estes últimos quatro
meses, particularmente para mim, foram extremamente turbulentos, mas ao mesmo
tempo vitoriosos. Conquistei, corri, cedi e o principal: VIVI. Sim, EU VIVI, mas
caí.
A saúde caiu,
meu corpo cedeu e a carcaça adoeceu, tamanha a pressão de acontecimentos
pessoais e profissionais. Por tanto, neste novo quadrimestre o maior objetivo será
cuidar da saúde física e MENTAL custe o que custar. Custe o preço de uma
amizade, de uma parceria e até de uma família. Para isto, já estou armado e
ajustado para o que der e vier, pois serão baterias de exames, exercícios,
medicamentos e reeducações pessoais que acontecerão durante este período.
Período longo?
Quem sabe. Se for para ajustar uma vida, vale o tempo que for. Mas para isto eu
preciso só de uma coisa: A PAZ. E é essa PAZ que eu vou buscar através de
medidas que, de certa forma serão chocantes. Se for para fazer a MINHA saúde
voltar, vai ser ao meu modo e custe o que custar.
Por tanto, de
certa forma eu me afastarei aqui da rede social que eu tanto curto, além de me
desligar de pessoas e contatos, seja por Skype, telefone, e-mail, sinal de
fumaça ou risco na parede. Vou começar a seguir o lema que sempre deveria ter
seguido desde o início. CADA UM COM SEUS PROBLEMAS. Outro muito bom é: FODA-SE
O PATO, POIS É ELE QUE VAI SER COMIDO.
Viver é o que continuarei
fazendo, só que agora de uma forma mais bruta e direta. Não me importam mais
problemas alheios – não me importa mais se as pessoas ao redor não querem
viver, mas sim, se remoerem de problemas.
Só o que
importa agora é que EU VOU VIVER. Vou me cuidar e viver. Por tanto, se eu
preciso de calma, paz de espírito e paciência para conseguir alcançar meus
objetivos, é decepcionando uma grande parcela de pessoas que se alcança.
Agora é a minha
vez. Agora é o meu momento. E quando melhorar, talvez eu volte aqui e deixe de
viver mais um pouco.
Foto: Pedra Rachada (Ponto mais
alto da Serra da Cantareira, em um dos momentos mais felizes da minha vida,
pois eu vivia).