Eu sou como todo bom brasileiro: vindo de uma família de classe pobre/emergente, estudando em colégios da prefeitura/estado, sem muitos recursos financeiros para atingir sonhos e com um pai pagador eterno de aluguel. Além de tudo isto, eu sempre sustentei três simples sonhos, que são:
- Ter uma casa simples e pequena, no interior de São Paulo, com garagem para lavar o carro;
- Ter amigos de verdade para poder ajudar e condições financeiras para isto;
- Ter um fusquinha, para me levar para todos os lados;
Consegui executar algumas destas coisas, em parte e não necessariamente na ordem correta.
Atualmente, sei que se eu vender o meu automóvel atual, eu já consigo comprar uma casinha no interior. Vai faltar um bom valor para quitá-la, mas nada que em alguns anos de trabalho não tire isto de letra. Então, esta parte poderá ser concluída.
Já referente aos amigos serem ajudados, consegui cumprir a minha promessa e salvei bons momentos de uns e outros. O que é complicado é que alguns cumprem com o acordado, outros cumprem “mais ou menos” e outros estão no “nem pensar e ainda esquecer”. E é esse “nem pensar e ainda esquecer” que está arruinando o meu sonho de número 3 (o fusquinha).
Pelo meu controle financeiro (que é apertado, mas acredito que todos deveriam fazer um), só de empréstimos não recebidos dentro do combinado, já posso ser chamado de credor pobre e falido. É uma quantia pouca: R$ 200,00 de um, R$1000,00 de outro, mas que na somatória final chega a R$ 7.000,00.
Poxa – Dá para comprar um fusquinha bacanão, não é? É, também acho que sim.
Aí vem a minha pergunta: Para eu conseguir alcançar os meus objetivos de ter uma casinha, amigos de verdade para ajudar e um fusquinha, será que é possível que meus amigos também me ajudassem a reaver esta quantia que está voando no ar?
É. Acho que jamais terei um fusquinha.
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