segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Metallica – Paixão sem limites

Há muitos anos, mais especificamente em 1990, um colega de bairro e vizinho me apresentou uma banda de Heavy Metal extremamente pesado, chamada Metallica. Pois bem, na casa do Niltinho eu ouvi pela primeira vez a música Fade To Black, do segundo álbum da banda intitulado Ride the Lightning. Na verdade, eu não gostei muito na primeira “ouvida”. Achava um som muito desconexo para os padrões do meu ouvido que na época era viciado em Iron Maiden, Black Sabbath e Led Zeppelin.



 
Acabei não procurando materiais da banda por quase seis meses pois a mesma não havia conseguido tocar o meu coração. No mesmo ano, pela primeira vez na TV mundial, o Metallica veiculava o seu primeiro Video Clip da música One, do album ...and Justice for All... . Naquele momento, meu corpo arrepiou inteiro, os olhos brotavam lágrimas e pela primeira vez, o Metallica havia realmente entrado na minha vida.

Passei a colecionar todos os materiais possíveis dessa banda maravilhosa, rotulada no estilo Trash Metal (discordo, prefiro pensar que eles criaram o Speed Metal). Foi uma paixão a “segunda-vista”. Estudei a história, colecionei posters, fui em shows (Palestra Itália, na turnê do Black Album) e com o surgimento da internet, comecei a ver shows, bootlegs e tudo mais que a banda pudesse lançar.

Ainda era pouco – eu queria realmente sentir o que essa banda podia me proporcionar de tão bom que eu não estava vendo. E consegui. De todos os albums, o meu predileto é justamente o album que eu neguei (Ride the Lightning). Canções engajadas socialmente, críticas, letras que falam de vícios, vida e sentimentos. Este album era a “porrada perfeita”. Creeping Death e Ride the Lightning entravam no cérebro como uma furadeira.

Sou pirado no Album Master of Puppets, mas não gosto de tradicionalismo. Prefiro canções como Lepper Messiah (um tapa nas religiões) e Orion. Este album é um divisor de águas pois foi nele que o Metallica realmente provou para que veio ao mundo.

Já no ...and justice for all.., canções como One, Havester of Sorrow e Dyers Eve mexem comigo como um tanque de guerra passando por cima de tudo o que vê pela frente. É verdade, eu sou um cara sentimental.

Depois de muito vício, acabei deixando o Metallica um pouco de lado para conhecer a segunda banda que mais gosto (vide meu post sobre o Pantera), porém, neste ano, descobri um outro lado dessa banda que eu ainda não conhecia. O poder de tocar no coração das pessoas.

Princesa é uma pessoa que gosta muito de Rock and Roll, mas nunca foi muito ligada em Metallica por vários motivos (alguns até parecidos com os meus no início). Um certo dia, estávamos batendo um longo papo e ao fundo, ouvíamos, em seqüência, os albums Ride the Lightning e Master of Puppets. Em um determinado momento ela parou, me olhou e disse: -Caraca, eu não sabia que Metallica tinha esse poder. Nunca ouvi Metallica desse jeito.

Mais uma pessoa era conquistada pelo ritmo frenético dessa banda que consegue até arrasar corações. Eu acabara de conseguir (mais uma vez) o feito de fazer alguém gostar de Metallica. Toquei o coração de mais uma pessoa com um tipo de música que não é só de qualidade, mas também de sentimento.

Wellcome home (Sanitarium). Conheçam essa banda.

Abraçoooooooooosssss.

Um comentário:

  1. Metallica é simplesmete sem comentários! Uma das primeiras bandas que ouvi na vida...praticamente minha "porta de entrada" no HM...

    Resumindo: Metallica é f*da.

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