O rock existe e faz o seu “barulho” desde os meados de 1950, isto é um fato. Grandes bandas são responsáveis pelo sucesso que o estilo promoveu com o passar dos anos, e essas bandas são onde alguns pequenos pontos de luz brilham mais do que o habitual. São os preciosos “Rock Stars”.
Nomes como Elvis Presley, John Lennon, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Brian Jones, entre muitos e muitos outros, são detentores de uma mudança social, política e também ambiental na mente das pessoas. Escreviam letras engajadas, mesmo que subliminares, canções de amor, canções para diversões e também críticas de um modo geral.
Eu cresci ouvindo Led Zeppelin graças ao meu pai, que tinha uma fita cassete da turnê ao vivo da banda. Eu amava as músicas mesmo sem entender a letra, pois tudo estava em inglês. Mas isto não importava, pois eu gostava mesmo era de música, melodia e composição. Não vou abordar a cadência, pois o termo hoje está sendo muito utilizado pejorativamente.
Mas uma coisa me intrigava. Onde estavam os músicos que eu tanto gostava de ouvir quando era um menino de apenas seis ou sete anos? E a resposta do meu pai era: - Eles morreram. Era inconcebível na minha mente entender o motivo dessas mentes tão criativas não estarem mais entre nós, porém, eu ainda era uma criança para entender o que se passava na mente dos astros do rock.
Com um simples pensamento, o que me vem na mente é só um motivo: a válvula de descarga estava bloqueada e engripada. O que quero dizer com isto? Que a maioria dos rock stars não tinham mais por onde liberar a pressão da fama, sucesso e falta de privacidade, transformando suas mentes em máquinas de pensamentos absurdos e improdutivos indesejavelmente. Só posso imaginar que essas mentes brilhantes estavam em “Tilt”, sem compreender tudo aquilo que estava ocorrendo com eles.
Nos dias de hoje, não é de se aceitar que um fato justifique o ato em vários aspectos, mas eu prefiro acreditar que cada mente é uma mente e mesmo que brilhante, também sofre com suas idéias particulares. Mas o que vem em questão é: Qual o motivo desses cérebros maravilhosos irem embora justamente aos vinte e sete anos de idade?
Johnny Kid (acidente de carro), Jimi Hendrix (asfixiado), Janis Joplin (overdose), Jim Morrison (exames apontam ataque cardíaco, mas desconfia-se de overdose), Kurt Cobain (overdose), Gary Thain (overdose), Brian Jones (overdose), entre muitos outros, deixaram este lado da vida sem uma explicação plausível.
O livro “The 27’s-The Greatest Myth Of Rock & Roll”, lançado pela editora Samadhi Creations, possui uma vasta história sobre estes acontecimentos com as feras do rock and roll. O livro começa com a história do mito do Blues, o compositor Robert Johnson e trata de forma inteligente todos os outros acontecimentos, sem dar uma explicação definitiva para as mortes, apenas relatando e informando ao leitor os acontecimentos.
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