quinta-feira, 25 de abril de 2013

Memórias da Minha Saúde - "Um cara cansado"


Entre mortos e feridos, entre gritos e gemidos e entre a mentira e a verdade (trecho adaptado de a Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii), sempre fui uma pessoa que se preocupou com a vitória, saúde, bem-estar e a alegria dos outros, até mais que a minha própria.



Estes últimos quatro meses, particularmente para mim, foram extremamente turbulentos, mas ao mesmo tempo vitoriosos. Conquistei, corri, cedi e o principal: VIVI. Sim, EU VIVI, mas caí.

A saúde caiu, meu corpo cedeu e a carcaça adoeceu, tamanha a pressão de acontecimentos pessoais e profissionais. Por tanto, neste novo quadrimestre o maior objetivo será cuidar da saúde física e MENTAL custe o que custar. Custe o preço de uma amizade, de uma parceria e até de uma família. Para isto, já estou armado e ajustado para o que der e vier, pois serão baterias de exames, exercícios, medicamentos e reeducações pessoais que acontecerão durante este período.

Período longo? Quem sabe. Se for para ajustar uma vida, vale o tempo que for. Mas para isto eu preciso só de uma coisa: A PAZ. E é essa PAZ que eu vou buscar através de medidas que, de certa forma serão chocantes. Se for para fazer a MINHA saúde voltar, vai ser ao meu modo e custe o que custar.

Por tanto, de certa forma eu me afastarei aqui da rede social que eu tanto curto, além de me desligar de pessoas e contatos, seja por Skype, telefone, e-mail, sinal de fumaça ou risco na parede. Vou começar a seguir o lema que sempre deveria ter seguido desde o início. CADA UM COM SEUS PROBLEMAS. Outro muito bom é: FODA-SE O PATO, POIS É ELE QUE VAI SER COMIDO.

Viver é o que continuarei fazendo, só que agora de uma forma mais bruta e direta. Não me importam mais problemas alheios – não me importa mais se as pessoas ao redor não querem viver, mas sim, se remoerem de problemas.

Só o que importa agora é que EU VOU VIVER. Vou me cuidar e viver. Por tanto, se eu preciso de calma, paz de espírito e paciência para conseguir alcançar meus objetivos, é decepcionando uma grande parcela de pessoas que se alcança.

Agora é a minha vez. Agora é o meu momento. E quando melhorar, talvez eu volte aqui e deixe de viver mais um pouco.

Foto: Pedra Rachada (Ponto mais alto da Serra da Cantareira, em um dos momentos mais felizes da minha vida, pois eu vivia).

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