terça-feira, 15 de outubro de 2013

Quando se é a Prova para a Solução de um Crime do Passado

            Estou me achando muito estranho em relação às religiões, crenças, seitas e tudo mais. Acho que estou “caindo” mais um nível, saindo do “agnosticismo” para o “agnosticismo – (minus)”. Justo eu que fui criado na frente de uma igreja matriz, convivendo com padres, freiras, indo às missas, tocando no conservatório da igreja, no coral, no atabaque e praticamente conhecendo e estudando todas as religiões possíveis.



            A culpa é só minha, pois nesta busca desenfreada de algo que me confortasse, descobri que nada me acolhia a não ser a fé. Esta que agora é quem está em questão e eu, ser que se julga pensante, explico o motivo (da história que não ter nada a ver com religião, crenças e fé):

            Independentemente de qualquer religião, fé, doutrina, piscina e heroína, aprendemos desde cedo que a família é a base de tudo, ou seja, é ela quem lhe ensinará os princípios básicos de sua estadia neste “plano” ou planeta. Cabe a você seguir o que é o certo e o errado, certo? ERRADO.

            Há tempos, conheci uma família cujo progenitor tinha princípios maravilhosos de união, fé, amizade e companheirismo, mas infelizmente ele os abandonou para conhecer outro lugar, em de forma muito inesperada: Era a força divina levando-o para outro plano. E é aí, neste momento que muitas coisas passaram a acontecer totalmente de forma estranha ao que havia sido destinada pelo progenitor. O responsável pelas mudanças? Sim, existia um ser responsável que aniquilava a mente de todos.

            Felizmente eu acabei perdendo contato com todos, mas uma história ainda continuava acontecendo: A aniquilação de mentes. Muitos anos se passaram e o que eu menos imaginava aconteceu: Chega até a minha mente a informação de que três dos familiares haviam sido passados para trás (literalmente) por uma assinatura em falso testemunho perante a lei, por parte de dois parentes, beneficiando assim uma pessoa de fora.

            O que mais me deixou chocado com tudo isso é que a única pessoa que pode provar toda a falcatrua que deixou uma família praticamente sem fonte de renda sou eu.

            - Flávio, o que tudo isto tem com religião e crença?
            - Respondo: TODOS SÃO EXTREMAMENTE RELIGIOSOS, DEVOTOS DE ALGUMA IGREJA, TEMPLO OU RAIO QUE OS PARTAM, e o único que quer a verdade está caindo na fé, no caso, eu.

            O grande fato de tudo isso é que independentemente dos motivos que levaram as pessoas terem esta atitude, eu me torno conivente com a situação, pois sei que se trata da aplicação de diversos códigos penais, tais como: Estelionato (171) e Falsidade Ideológica (299) por parte dos parentes, Falsa Identidade (307) e Captação Ilícita de Recursos por parte da beneficiada e muito mais que eu nem fiz questão de entender.

            O que eu acho de tudo isso? Acho que o que foi gerado por um progenitor, com seus filhos deve permanecer. O que eu vou fazer por isto? Tudo o que for preciso. Sou a única prova viva para a solução de um crime do passado.

            E que caiam as “forças do mal” que tanto exibem a sua fé por aí.

            

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